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Editorial

Menos leitos, mais vacinas

Em Americana, o que se vê é o início de uma melhora, com menos leitos ocupados e mais pessoas vacinadas, uma mudança que pode ser definitiva

Por Redação

04 de julho de 2021, às 09h07 • Última atualização em 04 de julho de 2021, às 09h09

Ainda em permanente vigilância quanto ao cenário das infecções do novo coronavírus, o LIBERAL traz em edição deste domingo a informação de que, tal como Americana, a cidade de Santa Bárbara d’Oeste viu em junho o pior cenário da pandemia até então, com recorde de óbitos e casos notificados.

A coincidência de picos entre os municípios é uma evidência de como as relações entre as cidades vizinhas são marcadas pela conurbação e pelo intenso trânsito de pessoas entre os territórios. Com isso, a circulação do vírus além dos limites territoriais obriga, em um cenário pandêmico, que as medidas adotadas para conter as contaminações precisam ser conjuntas.

A integração que marcou o combate nos primeiros meses da pandemia, no entanto, se perdeu após a segunda onda, em abril. Aliada à circulação de variantes e ao comportamento sem restrições da população, cidades que não impuseram nenhuma medida de isolamento viram um novo pico de infecções, sacramentados pelos números.

Se junho ficará marcado pelos recordes negativos, julho parece começar de maneira mais animadora. Ao menos em Americana, o que se vê é o início de uma melhora, um declínio da pandemia que pode ser definitivo. Nos quatro hospitais da cidade, a ocupação de leitos por pacientes da Covid-19 diminuiu significativamente, apesar de estar em um patamar ainda alto. Se há duas semanas eram cerca de 200 leitos ocupados, na última semana, o recuo se deu para a casa dos 180, 160 e, na sexta-feira, 150.

Espera-se que o mesmo ocorra com óbitos e as infecções haja vista ainda o avanço mais veloz da vacinação. Em Americana, a prefeitura faz um elogiável trabalho na imunização, com ritmo considerável de aplicação. Neste sábado, anunciou uma grande medida ao adiantar em 10 dias o início da vacinação para a faixa dos 30 anos, começando pelos de 38 e 39. Que seja, definitivamente, a luz no fim do túnel.

O Liberal

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