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Editorial

Falta o exemplo

Por Redação

27 de setembro de 2020, às 10h44

As campanhas eleitorais em Americana decolaram nos últimos dias com as definições das convenções partidárias e os registros de candidaturas junto à Justiça Eleitoral, cujo prazo se encerrou neste sábado. Com isso, o velho “corpo a corpo” se tornou rotina entre os concorrentes, principalmente, ao governo municipal.

As redes sociais – talvez o ambiente de exposição midiática mais utilizado pelos candidatos – trazem os registros diários de encontros, discursos e promessas das campanhas. E, claro, os afagos, abraços e apertos de mão não ficam de fora, já que ajudam a popularizar o carisma dos que disputam voto por voto dos eleitores locais.

Nada disso seria digno de nota, dada a histórica rotina das campanhas eleitorais no Brasil, se o País não passasse por uma das mais graves – se não a mais grave – crises sanitárias já enfrentadas. A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) colocou milhões de brasileiros em isolamento total, alterando cotidianos familiares e de trabalho.

As medidas foram necessárias. A transmissão do coronavírus se dá tal como um de um vírus da gripe, pelo ar, nas gotículas expelidas em um bate-papo, ou no toque em superfícies contaminadas. E a gravidade da doença, que provocou toda esta mobilização mundial, se comprova pelos números. Já são quase mil mortos na região e mais de 140 mil no País.

Ainda assim, e mesmo que diante de um leve arrefecimento das contaminações, candidatos em Americana agem como se estivessem nas eleições de 2016. Beijos, abraços, apertos de mão e todo o tipo de comportamento de risco para o momento da Covid-19 são prontamente dados e oferecidos – em alguns casos, sem máscara, uma recomendação fundamental.

Podiam, ao menos, numa situação tão inédita como a que vivemos, dar o exemplo aos que tentam convencer de que serão bons líderes para a cidade.

O Liberal

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