Americana escolhe neste domingo um novo governo que a comandará, ao menos, pelos próximos quatro anos. Diferente da eleição passada, em 2016, não há um candidato possível de ser repetido, de ser reeleito, possibilidade dada e confirmada ao então prefeito Omar Najar (MDB) na época. A nova administração de Americana, que se inicia a partir de 1º de janeiro de 2021 será, exatamente, nova. Dos nove candidatos que disputam a prefeitura, nenhum deles já esteve no posto. Eleito, terá grandes desafios.

A cidade convive, tal como muitas outras, com os reflexos de uma inédita crise sanitária, provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Economia, saúde, educação, transporte e diversos setores foram afetados. E, mesmo com o freio nas contaminações, as consequências ainda deverão ser sentidas por um bom tempo. Ao novo gestor ou gestora, caberá lidar, com sensibilidade e estratégia, o com o que há por vir, em prol, estritamente, da melhoria da vida do americanense, sem se esquecer dos desafios que já existem.

Tornar essa missão possível de ser cumprida é tarefa, porém, para o eleitor, ao qual não cabe comparecer à urna apenas para estar em dia com a Justiça Eleitoral. Qualquer mudança que se deseja para a cidade passa, inevitavelmente, por boas escolhas feitas em domingos como este. Um eleitorado consciente tem toda a capacidade de separar os aventureiros dos compromissados com as causas públicas. Ao se postar diante da cabine de votação, espera-se que o apertar das teclas seja com a certeza ou a esperança de que uma nova liderança guiará Americana para tempos melhores. Ter este sentimento diante da urna exige conhecimento, informação e dedicação à comunidade.

Neste domingo, não deixe, leitor, de exercer tamanho direito permitido pela democracia. Faça a escolha que lhe convier, mas tenha em mente que seja com as melhores intenções para esta cidade.