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Estúdio 52

Anúncios de jogo em mundo aberto e remakes marcam os 25 anos de Pokémon

Pokémon Company revelou jogos muito aguardados pelos fãs, ainda que com as ressalvas - e reclamações - de sempre

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02 de março de 2021, às 15h54 • Última atualização em 02 de março de 2021, às 17h31

A Pokémon Company anunciou no final do mês passado os novos jogos da franquia de monstrinhos de bolso, que completou 25 anos no dia 27 de fevereiro. A revelação do tão aguardado game de mundo aberto e os dois remakes dos clássicos “Diamond/Pearl” alegraram os fãs, ainda que com as ressalvas – e reclamações – de sempre.

Comecemos pela cereja do bolo. “Pokémon Legend: Arceus” será o primeiro jogo em mundo aberto da franquia. O lançamento ocorre no início de 2022 para Nintendo Switch, ainda sem data definida.

‘Pokémon Legends: Arceus’ é o primeiro mundo aberto da franquia – Foto: Divulgação

Logo de cara, o visual lembra bastante “The Legend of Zelda: Breath of the Wild”, aclamado mundo aberto que chegou ao Switch no lançamento do console, em 2017. Porém, diferentemente dos outros jogos da franquia, “Legends: Arceus” não terá mestres pokémon ou uma liga a ser conquistada.

A história se passa na região feudal de Sinnoh, que apareceu pela primeira vez na quarta geração de Pokémon. O principal objetivo será criar a primeira Pokedéx de Sinnoh, com batalhas se desenrolando no próprio cenário, sem a interrupção para o combate por turnos.

Ainda que a proposta seja diferente do RPG tradicional de Pokémon, você ainda terá de escolher entre três iniciais de tipos diferentes: Cyndaquil (segunda geração), Oshawott (quinta geração) e Rowlet (sétima geração).

Por mais que o anúncio tenha empolgado a maior parte dos fãs, ainda é normal encontrar relatos de quem se decepcionou com o visual ou queria um jogo mais “realista”. No fim do dia, grande desafio é criar uma experiência de Pokémon que faça sentido no mundo aberto, com desafios interessantes e uma progressão fluida.

O retorno de um clássico

O segundo anúncio foi “Pokémon: Brilliant Diamnond/Shining Pearl”, remakes da aclamada quarta geração, lançados originalmente para o portátil Nintendo DS. As novas versões chegam ainda neste ano para Switch, mas sem data definida.

Novamente, o anúncio dividiu a comunidade: de um lado, os empolgados por revisitar Sinnoh no console atual. Do outro, aqueles que se incomodam com o visual, que remete ao que vimos recentemente no remake de “The Legend of Zelda: “Link’s Awakening”.

Diferentemente de “Pokémon: Lets’ Go Pikachu/Eevee”, remake do clássico “Pokémon Yellow”, as novas versões da quarta geração tiveram uma atualização visual bem mais simples.

Na câmera isomêtrica, a animação lembra o traço “chibi”, comum em mangás e animes mais “fofinhos”. Já na hora das batalhas, há um “upgrade” visual similar ao que tivemos em “Lets, Go, Pikachu/Eevee”.

O original (à esq.) e o remake lado a lado – Foto: Reprodução

O estúdio responsável pelo remake não é o Game Freak, e sim a ILCA Inc, que trabalhou em “Pokémon Home”. Junichi Masuda, que liderou o título original, comanda o relançamento.

A impressão que fica é que a Pokémon Company está atenta aos que os fãs querem. Um game mundo aberto e o remake de Sinnoh eram “top 3” de demandas da comunidade.

Porém, completaria o “pódio” o upgrade gráfico que a franquia tanto merece. Não se trata apenas do visual dos personagens, e sim do polimento do jogo como um todo.

“Pokémon Sword/Shield”, os últimos games da linha principal lançados para Nintendo Switch em 2019, deixam muito a desejar nesse aspecto. O trabalho da Game Freak é preguiçoso e diversas animações de combate foram recicladas de títulos anteriores.

Se o agrado visual não vem, a principal expectativa para o mundo aberto de Pokémon é que seja competente tecnicamente. Já para os remakes, não existe muito segredo: vale pela nostalgia e para aqueles que nunca tiveram a experiência original.

Uma pausa para fotos

No futuro mais próximo, teremos “New Pokémon Snap”, que chega para Switch no dia 30 de abril deste ano. Trata-se de um novo título para a série que teve apenas um jogo no Nintendo 64, em 1999. O principal objetivo é fotografar pokémons em seu habitat natural e completar a Photodex.

A experiência é bem mais relaxante e casual do que um RPG. Você deve percorrer cenários, durante o dia e à noite, para registrar o maior número possível de pokémons, em diferentes situações.

Haverá um modo de edição de imagens e será possível compartilhar as fotos on-line para competir com outros jogadores em um sistema de ranking.

Alguns itens do jogo clássico retornam, como a maça e a flauta, utilizadas para atrair os monstrinhos e conseguir bons cliques. Uma das novidades é a Illumina Orb, espécie de bola de luz que deixa o pokémon brilhando, o que rende mais pontos.

Aos 25 anos, Pokémon tem muita coisa a oferecer. Além dos jogos no Switch, “Pokémon GO” segue forte nos celulares, assim como card game. Seja você um veterano da franquia ou alguém que está chegando agora, vivemos um momento extremamente propício para desfrutar deste universo.

Estúdio 52

Quer saber sobre aquela série que está bombando na internet? Sim, temos. Ou aquele jogo que a loja do seu console vai disponibilizar de graça? Ok. Curte o trivial e precisa dos lançamentos do cinema? Sem problema, é só chegar.