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Estúdio 52

‘Horizon Zero Dawn’ está de graça e você não pode perder essa oportunidade

Jogo lançado em 2017 pela Guerrilha Games entra para o catálogo do projeto “Play at Home” da Sony nesta segunda-feira

Por Luciano Bianco

18 de abril de 2021, às 13h04 • Última atualização em 18 de abril de 2021, às 15h49

Como já citamos aqui no Estúdio 52, a Sony Interactive Entertainment começou, no fim de fevereiro, a liberar alguns games gratuitos como incentivo ao distanciamento por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Até o momento foram liberados 10 jogos que podem ser baixados por qualquer um que tenha um PlayStation. Não precisa nem ter a assinatura da PS Plus.

Mas o mais aguardado de todos chega nesta segunda-feira (19): “Horizon Zero Dawn”.

Mesmo no lançamento, em 2017, quando o valor de compra beirava a R$ 200, já era considerado uma excelente aquisição por toda qualidade gráfica, jogabilidade e história inovadora. Agora, então, nem se fala. Sem spoilers, iremos explicar um pouco desse universo que cerca Aloy, a nossa protagonista.

À primeira vista, quando se fala em natureza para todo o lado com alguns poucos focos de concentração humana, todas formadas por tribos indígenas, logo vem a impressão de que o jogo se passa no passado, mas ao observar bem os “animais” que estão espalhadas pela natureza, essa impressão morre, afinal, são todos máquinas.

– Foto: Divulgação

A princípio, é difícil saber o que pode ter acontecido no mundo. No jogo você assume o controle de Aloy, uma criança da tribo Nora, que mesmo bebê, foi exilada e criada por Rost, outro membro da tribo que foi exilado. As tribos levam bem a sério o exílio, e como resultado, nenhuma palavra ou ajuda pode ser direcionada aos exilados. Sem saber quem são seus pais, um mistério guardado pelas líderes da tribo Nora, Aloy passa seus dias treinando exaustivamente com Rost, que acredita piamente que ela será a chave para o futuro da tribo.

Curiosa para saber sua origem, Aloy está decidida a mudar seu status de exilada, mas para isso, deve participar de uma prova que forma os guerreiros da tribo. Finalizar a prova, lhe dá o direito de ser finalmente aceita pela tribo, mas ela quer mais do que isso. Treinou a vida inteira para essa prova, pois, quem vence, tem direito a uma pergunta às matriarcas da tribo. A única forma de saber sua origem. E isso são só os primeiros minutos desse jogo incrível de mapa aberto, com características de RPG, máquinas dinossauros e muita ação.

A história do mundo, de como ele ficou daquele jeito, tomado por máquinas, vai se apresentando a medida que você avança na história, a medida em que Aloy vai conhecendo a sua própria história que está fortemente ligada ao passado do planeta e ao mesmo tempo, ao futuro da civilização. Aloy não irá travar apenas uma guerra para saber sua história, ela será responsável por evitar uma possível extinção da civilização.

– Foto: Divulgação

Séries, filmes, games, quadrinhos: conheça o Estúdio 52.

“Horizon Zero Dawn” presa pela excelência e entrega algo muito próximo à perfeição. O mapa criado pela Guerrilha Games, é rico em detalhes, desde o movimento da vegetação, riachos, até na criação dos habitats de cada criatura e forma como estão posicionados no vasto território de Horizon. Os personagens, todos muito bem trabalhados, possuem personalidade e entregam bons diálogos. Há também o fato de você poder moldar um pouco a personalidade de Aloy através dos diálogos ao longo do jogo.

A questão do crescimento, no sistema RPG de adquirir pontos matando máquinas e trocando por habilidades, também dá vida extra ao jogo, estimulando o jogador a buscar quests secundárias, explorar melhor o mapa e consequentemente, acumular mais horas de jogo.

Além disso, o jogo traz inimigos formidáveis. Os robôs contra os quais Aloy irá lutar possuem características únicas, com forças e pontos fracos, que cabe ao jogador saber como aproveitar essa informação durante o combate. Um fato curioso é que os robôs desse universo foram criados pela Kokku, uma empresa brasileira situada em Recife.

A jogabilidade também é primorosa, mas é onde mora um dos poucos deslizes do game. Em alguns momentos, no combate corpo a corpo a movimentação da câmera pode atrapalhar um pouco o jogador. Por outro lado, o combate a longa distância, com as opções de flechas, armadilhas e outras armas dão dinâmica ao jogo e muitas opções de como combater os inimigos e a mecânica, empregada nessa forma de combate é maravilhosa com potencial de melhorar em muito com a tecnologia Dualsense e resposta de gatilho que chegou agora junto ao PS5.

Conhecer as fraquezas dos inimigos é essencial para enfretar as máquinas maiores – Foto: Divulgação

Aliás, apesar de ser uma baita presente da Sony colocar esse jogo de graça no projeto “Play at Home”,algo pode estar por trás dessa ação, afinal, em breve terá o lançamento da continuação “Horizon: Forbidden West” e nada melhor do que ampliar a quantidade de fãs do game até lá.

Lançado com exclusividade para o PlayStation, o jogo também foi disponibilizado para o PC no final de 2020, mas nesse caso, não entra como parte do programa e tem seu custo. Mesmo assim fica a dica para quem não tem o console em casa.

Nota: 5.0 de 5.0

Luciano Bianco

Editor do LIBERAL, está no grupo desde 2006.
Acumula cada vez mais horas com games, fã de séries, filmes e Star Wars (esse último precisa de uma categoria à parte). Vive o eterno dilema de ver mais um episódio ou dormir.

Estúdio 52

Quer saber sobre aquela série que está bombando na internet? Sim, temos. Ou aquele jogo que a loja do seu console vai disponibilizar de graça? Ok. Curte o trivial e precisa dos lançamentos do cinema? Sem problema, é só chegar.