Em 6 de outubro de 2024, ou seja, pouco menos de um ano, será realizado o 1º turno das eleições municipais, que irão eleger os novos prefeitos e vereadores dos 5.568 municípios brasileiros.

Ao contrário do que muitos analistas políticos pensam, o processo eleitoral nem sempre reproduz ou antecipa o cenário nacional. Claro que em grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, os pleitos são por vezes tomados por pautas federais, mas isso é a exceção e não a regra.

O que o eleitor quer em um pleito municipal é a solução para seus problemas mais próximos e imediatos. A ideologia não é o motivo maior de seu voto e sim se aquele candidato vai de alguma maneira transformar a sua vida e a de sua família para melhor sobre diversos aspectos.

É a iluminação na rua, o remédio no posto de saúde que ele tanto precisa, a escola do filho, a praça perto de casa para que possa aproveitar nos finais de semana e a melhora nas linhas de ônibus.

Os futuros candidatos nas eleições do ano que vem, que tentarão à reeleição, e também os novatos terão mais do que fazer o serviço. Eles precisam mostrar como isso é feito ou como se pretende fazer. É preciso pensar na comunicação.

Uma postura forte e com planejamento de conteúdo nas redes sociais faz a diferença. É o que chamamos de construção de imagem e isso deve ser realizado não somente no período eleitoral, mas nos meses de aquecimento. Demais ações de marketing também podem ser efetivadas como adesivos, folhetos e outras mídias, mas desde que no tempo adequado.

Uma frase muito comentada no meio político diz que no dia seguinte ao término de uma eleição já se começa a outra. E é verdade. O trabalho de comunicação deve ser iniciado o mais rápido possível para que os objetivos sejam bem sucedidos. 

Caio Bruno
Jornalista e especialista em marketing político
caio.cbruno@gmail.com