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Edificando os sonhos

Por Katya Forti

10 de junho de 2021, às 09h34 • Última atualização em 10 de junho de 2021, às 09h35

Não se pode colocar medidas em um sonho. Ao mesmo tempo em que não se pode menosprezá-lo ou ignorá-lo. Exatamente porque para cada pessoa ele é único.

Não importando o valor despendido financeiramente. Pode ser uma bicicleta, um fogão, uma máquina de lavar roupas ou ainda um imóvel. E dentro deste leque, vislumbra-se um universo de possibilidades em relação ao que se deseja. Gratificante ver o semblante luminoso de alguém que teve o seu sonho realizado.

Em uma rápida consulta ao dicionário, ao significado de edificar, iremos encontrar: “Ação de construir (a partir do solo) um edifício. Construção ou quaisquer obras arquitetônicas de grande porte; edifício, casa”.

Quando se fala em moradias e projetos de arquitetura, impossível não se lembrar de Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha. Oscar é muito conhecido pelas obras que realizou em Brasília: o Palácio da Alvorada, Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Panteão da Liberdade, a Catedral de Brasília e o Complexo Cultural da República João Herculino.

“Não é a linha reta, dura e inflexível, feita pelo homem, que me atrai. O que me chama a atenção é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu País, nas margens dos seus rios, nas nuvens do céu e nas ondas do mar. O universo está cheio de curvas, um universo de Einstein”.

Paulo Mendes foi responsável por obras consagradas como a reforma do Museu da Língua Portuguesa e da Pinacoteca do Estado. É dele a seguinte frase: “A arquitetura não é para ser vista. É para ser vivida”.
Artigo dedicado ao querido aluno e jovem arquiteto, que se inspira no êxito dos grandes mestres e com notável sensibilidade, segue edificando sonhos.

Katya Forti é pedagoga e escritora

Colaboração

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