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E os estoques reguladores?

Por Eduardo Paparotti

03 de dezembro de 2020, às 07h59

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimentos) foi criada em 12 de janeiro de 1990, através da lei nº 8029, pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello. A empresa está presente em 26 Estados, além de 68 unidades do País, com a missão de garantir o suprimento alimentar da população. Ela estava para ser privatizada pelo nosso presidente Jair Bolsonaro, mas, por enquanto, desistiu.

Em 2013, o Brasil tinha 944 toneladas armazenadas de arroz e em 2015 mais um milhão de toneladas, do mesmo produto. Hoje são apenas 22 toneladas. Mas que descontrole total desse nosso governo federal. Com isso, tem que faltar mesmo esse precioso produto alimentício no mercado brasileiro em geral.

Amiúde tem-se ouvido pela TV em geral, visto em jornais, sites, revistas e livros, que, nos países da Europa, em sua maioria, a estação do inverno é longa e rigorosa, com três, quatro e até cinco meses, de um frio intenso e insuportável, com as temperaturas marcando 20, 30, 40 graus negativos. Os campos floridos, bosques e pastagens, em geral, ficam queimados pelo rigor do inverno. Também rios e lagos viram uma camada de gelo.

Mas lá, os governos responsáveis e inteligentes daqueles países utilizam os grandes armazéns, logicamente, refrigerados, guardando e conservando os alimentos para o consumo dos seus respectivos habitantes por longos meses, e até anos.

Então, lá, tudo funciona bem, aqui, quase nada funciona. Agora, o gado de corte e de leite, esses animais, permanece nas grandes cocheiras, comendo um feno especial, que, na Alemanha, dá-se o nome de “Heu” – pronuncia-se “Hói”, o “H”, fortemente aspirado. O gado se alimenta de milho e ração.

O famoso pintor holandês, Hieronymus Bosch, 1450-1516, pintou um quadro, destacando o importante feno – Heu europeu. Parabéns!

Eduardo Paparotti é aposentado

Colaboração

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