A relação de Americana com os americanos remonta à fundação da cidade e se evidencia pelo próprio nome que, mais tarde, se consolidaria no município. No final do século 19, após o fim da Guerra Civil nos Estados Unidos, milhares de famílias norte-americanas vieram para o Brasil e se estabeleceram em núcleos diversos espalhados pelo País. Um deles aportou em Santa Bárbara d’Oeste.

Assim como na vizinha, em Americana, a influência dos imigrantes dos EUA se deu com grande força no desenvolvimento social e econômico destas terras. Na agricultura, inovaram com o emprego de técnicas de cultivo como o trole e o arado na então Villa Americana.

Mais de 100 anos depois, as relações entre a cidade e o país, entretanto, são apenas parte de um modelo globalizado de influência, seja pelas formas de consumo ou até mesmo pelo formato político.

Em reportagem publicada nesta terça-feira, o LIBERAL mostrou um lado deste relacionamento. Americana tem nos norte-americanos o principal parceiro comercial. O país é de quem a indústria da cidade mais compra e para quem mais vende. Desde o início do ano, as empresas exportaram US$ 29 milhões e importaram US$ 31,9 milhões, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Por isso, o interesse pela sucessão presidencial nos Estados Unidos é pauta das mais relevantes para a comunidade local. As eleições norte-americanas ganham protagonismo pela maneira como impactam as relações mundo afora. Na disputa deste ano, Donald Trump, do partido republicano, tenta se manter no poder, enquanto Joe Biden, dos democratas, busca ser a opção.
De perfis tão opostos, os candidatos travam uma briga histórica – de votações recordes – que poderá mudar os rumos da política e da economia global. Reflexos que podem ser sentidos por aqui.