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Pelas Páginas da Literatura

Dicas de leitura com seis inícios de livros inesquecíveis

Frases de efeito possuem o poder de fisgar a atenção dos leitores; pensando nisso, o blog Pelas Páginas da Literatura preparou algumas para quem está procurando um novo livro para ler

Por Marina Zanaki

04 de junho de 2022, às 09h40 • Última atualização em 06 de junho de 2022, às 13h57

O Pistoleiro, de Stephen King - Foto: Divulgação

O blog Pelas Páginas da Literatura estreia no jornal LIBERAL, trazendo aos sábados resenhas, listas e dicas para o hábito de leitura. O blog vem para o jornal impresso, falando sobre livros clássicos e contemporâneos.

O blog já existe no site do LIBERAL há quase dois anos. Ele também está no Instagram, no @pelaspaginasdaliteratura, onde compartilho minha rotina de leitura. Atualmente, estou contando sobre a experiência de ler “Os Miseráveis”, de Victor Hugo.

Acredito que a ficção tem um poder especial de dizer verdades contando histórias inventadas, e que é possível ler o mundo de novas formas quando você se permite estar entre as páginas de um livro.

Nessa reestreia, que é um novo começo para o blog, trago inícios de livros que acho inesquecíveis. Ao invés de indicar obras falando das sinopses, deixo apenas as primeiras palavras que foram suficientes para me fisgar para dentro desses livros.

  • “Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo”. Livro: “Cem anos de solidão”, de Gabriel García Marquez.
  • “Ele não tinha mais sapatos e seus pés, àquela altura, já eram outra coisa: um par de bichos disformes. Dois animais dentados e imundos. Duas bestas, presas aos tornozelos, incansáveis, avante, um depois do outro, avante, conduzindo Samuel por dezesseis longos e dolorosos dias sob o sol”. Livro: “A Cabeça do Santo”, de Socorro Acioli.
  • “Mrs. Dalloway disse que ela mesma iria comprar as flores”. Livro: “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf.
  • “Dizem que casas antigas têm alma. Em Anima, a arca onde os objetos ganham vida, elas têm principalmente a tendência de desenvolver uma personalidade terrível”. Livro: “Noivos do Inverno”, de Chistelle Dabos.
  • “Venice, na Califórnia, em tempos que já vão longe, tinha muitas coisas que a recomendavam às pessoas que gostam de ser tristes”. Livro: “A morte é uma transação solitária”, de Ray Bradbury.
  • “O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás”. Livro: “O Pistoleiro”, de Stephen King. 
Marina Zanaki

Repórter do LIBERAL, a jornalista Marina Zanaki é aficionada pela literatura e discutirá, neste blog, temas relacionados ao universo literário.