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Dia do nosso tão desejado trabalho

Por José Odécio de Camargo Junior

03 de maio de 2020, às 08h37 • Última atualização em 04 de maio de 2020, às 08h38

Passamos mais um dia 1º de maio e, desta vez, infelizmente, o Brasil relembrou este feriado com mais de 12 milhões de desempregados. Cinco milhões só nos últimos três meses. Os números são cruéis para a economia, e pior para a autoestima do pai de família, da mãe que batalha para sustentar a casa sozinha e por tantos cidadãos que dependem do emprego para obter o pão de cada dia.

A data foi instituída por uma greve em Chicago, nos Estados Unidos, e depois se espalhou por vários países, o que rendeu direitos trabalhistas que deram mais qualidade de vida e humanismo no ambiente de trabalho.

O trabalho é a principal ocupação na idade adulta e sem ele muitas coisas saem fora de ordem. Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), muita gente não está praticando seu ofício, ou pior, muitos perderam seus empregos e nem sabem ao certo quanto terão uma outra oportunidade no mercado de trabalho.

Com otimismo, voltamos nossa atenção para a única classe que pode levantar o Brasil de volta: a classe trabalhadora. São as mãos de cada profissional em sua área que vão reconstruir o que essa pandemia devastou.

Quando tudo isso acabar e pudermos voltar aos nossos ofícios, a palavra trabalho já não soará mais como labor (tarefa árdua), mas como missão. É nossa missão ser útil na sociedade em que vivemos prestando serviço em determinada área. Como advogado, tenho a missão de ajudar pessoas a conquistarem seus direitos através do conhecimento das leis.

No Dia do Trabalhador e de agora em diante vamos  repensar sobre nossa missão e como ela tem impactado sua vida e a dos demais em sua volta. Há muito mais a ser feito. Se descubra, se reinvente. Novas profissões estão nascendo nesse tempo. Quem imaginou produzir máscaras na proporção que vemos hoje para proteger a população? A resiliência está no DNA brasileiro. Acredite. Se disponha. O Brasil precisará das suas mãos quando as portas se abrirem novamente e temos fé que isso vai acontecer logo.

*José Odécio de Camargo Junior é advogado

Colaboração

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