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CVV, 37 anos em Americana

Por Celso Gagliardo

02 de março de 2021, às 08h22 • Última atualização em 02 de março de 2021, às 08h23

A data de 25 de fevereiro marca a fundação do CVV. São 37 anos de atendimento ininterrupto em Americana, com apoio emocional e prevenção do suicídio, pelo telefone 188, 24 horas, e presencial – antes da pandemia.
Uma história construída a partir da década de 80 quando um grupo conheceu o valor do CVV Brasil. E se lançou a estruturar a Organização Social mantida exclusivamente por voluntários, e que hoje presta cerca de 500 atendimentos telefônicos em Americana, mensalmente.

A jornada não foi fácil. Superaram dificuldades com ajuda de pessoas e entidades, como a “Socorristas Cristã” que cedeu sala e linha telefônica. Apoio do CVV de Limeira na transmissão de conhecimentos.

Após iniciar nas dependências da “Socorristas”, o CVV se mudou para a Rua 7 de Setembro, em salas cedidas por um médico. Teve que sair e ficou temporariamente no Lar dos Velhinhos. Depois, uma “senhora bondosa” autorizou sua transferência para a Galeria Porto Fino, em frente à Matriz Velha, onde ficou mais de cinco anos.

O sonho da sede própria viria após muitas campanhas, livros de ouro, nhoques e pizzas vendidas em festas de empresas, Fefram, Festa das Nações, promoções da prefeitura. Uma casa na Rua Carioba, 536, no Cordenonsi, foi adquirida no início da década de 1990. O imóvel acabou reformado depois.

Com a ajuda da Pro-Vida veio o salão de treinamentos. O trabalho de apoio emocional e prevenção ao suicídio é sigiloso. Dezenas de pessoas de boa vontade e amor ao próximo formaram e formam a linha de frente do CVV.

O trabalho é de conseguir voluntários, treiná-los, angariar recursos e manter o posto, sistema de telefonia, cursos de atualização. Ao ligar para o CVV a outra pessoa encontra acolhimento irrestrito e escuta ativa – sem julgamentos e opiniões. Um trabalho gratuito feito com amor.

Celso Gagliardo é profissional de Recursos Humanos

Colaboração

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