Após quase seis meses, o Estado de São Paulo se vê diante de um cenário menos restritivo na quarentena contra o novo coronavírus (Covid-19). Na última sexta-feira, o governo estadual anunciou que todas as regiões estão na fase amarela, estágio que permite a abertura de bares, restaurantes, academias e salões de beleza, locais com potenciais maiores de convivência e contaminação.

Por outro lado, os municípios só deverão avançar a uma nova fase daqui a um mês. O Estado decidiu alterar o cronograma de reavaliações do cenário das cidades. Antes, isso ocorria a cada duas semanas. Agora, será de pelo menos um mês.

Com a mudança, Americana e região permanecem na fase amarela até, pelo menos, a segunda semana de outubro. O avanço para a fase verde, que já flexibiliza horários, por exemplo, dependerá de fatores como internações e óbitos.

No primeiro quesito, a região onde Americana está, a de Campinas, está dentro dos parâmetros exigidos pela nova fase. Já a taxa de óbitos pela doença está um pouco acima do necessário.

A retomada de uma rotina mais próxima ao normal continua a depender, portanto, da própria população, de respeitar as recomendações de isolamento e distanciamento social e de se proteger com uso de máscaras e higienização de mãos.

Na edição deste domingo, o LIBERAL traz bons exemplos de quem, seis meses depois, ainda insiste em cumprir com a quarentena necessária para conter a proliferação do vírus. Isso em um momento em que o que se vê é o afrouxamento total de grande parte da população, mesmo em bairros onde o número de casos é dos maiores.

Que destes bons exemplos possa surgir inspiração para os que, cansados das restrições desta pandemia, cogitam furá-la. O enfrentamento ao coronavírus é uma missão de toda a comunidade e a irresponsabilidade de alguns não deveria, em tese, afetar o devido compromisso de outros com a saúde coletiva.