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Editorial

As melhores expectativas

Hoje, São Paulo está próximo da meta de 90% da população elegível vacinada, conforme recomendação da própria OMS (Organização Mundial da Saúde)

Por Redação

13 de março de 2022, às 09h06 • Última atualização em 13 de março de 2022, às 09h07

A flexibilização do uso de máscaras, nesta semana, se tornou um grande marco desta pandemia. A medida vem após o pico de infecções causadas pela variante Ômicron, que, felizmente, se tornou menos danoso do que episódios anteriores graças à vacinação em massa da população.

No Estado de São Paulo, a decisão do comitê que acompanha a evolução da pandemia, anunciada pelo governador João Doria (PSDB), se deu ainda de maneira cautelosa. Diferente de outros estados, como o Rio de Janeiro, que desobrigaram o uso de máscara até mesmo em locais fechados, por aqui, a obrigatoriedade permanece para ambientes onde a circulação de ar é menor – fator importantíssimo para a redução do contágio. As máscaras continuam sendo exigidas dentro de salas de aula, cinemas e shoppings, por exemplo.

A cautela tem uma explicação. As características do território paulista são propícias à transmissão da Covid-19, dada o intenso trânsito de pessoas, sejam elas do próprio País, mas também do exterior. São pelos aeroportos de São Paulo que muitas das vezes chegaram as variantes que se espalharam pelo Brasil.

Apesar disso, a alta taxa de vacinação no Estado – que não impede as infecções, mas evita casos graves e a sobrecarga do sistema de saúde – dá maior segurança para que a rotina se encaminhe para uma retomada. Hoje, São Paulo está próximo da meta de 90% da população elegível vacinada, conforme recomendação da própria OMS (Organização Mundial da Saúde), um percentual maior, inclusive, do que muitos países que foram intensamente atingidos pela pandemia.

Para que a retomada avance, este comportamento, de consciência coletiva pela imunização, precisa continuar e, em alguns casos, aumentar – como quando se opta ou não pela vacinação das crianças, cuja eficácia e segurança são garantidas pelas principais organizações de saúde do mundo. Ainda assim, após dois anos de pandemia, as expectativas são as melhores.

O Liberal

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