O fim do prazo para as convenções partidária marca, praticamente, o início oficial da disputa pelos votos dos eleitores. Candidatos à Presidência da República, aos governos estaduais, ao Senado, à Câmara Federal e às assembleias legislativas agora passam a se expor de maneira mais escancarada para os cidadãos, apresentando as qualidades que os fariam bons representantes do povo no poder.

Pela região, um levantamento feito pelo LIBERAL e publicado nesta edição identificou ao menos 40 nomes, todos em disputa por cargos legislativos, com exceção do Senado. Cifra semelhante a 2018. São candidatos que têm atuação nas cidades do polo têxtil, alguns deles, velhos conhecidos das urnas do eleitor local. O número pode ser maior, já que nem todos os partidos ou postulantes são eficazes na divulgação – e caso alguém fique de fora, o LIBERAL tratará de citá-lo o quanto antes.

O eleitor, que sabe que a eleição se aproxima, deve, então, passar a acompanhar e refletir sobre as candidaturas que se apresentam. É muito comum que haja uma identificação local dos eleitores com candidatos da região. Estes, na verdade, quando eleitos para uma assembleia legislativa ou para a Câmara dos Deputados, acabam servindo de ponte para governos municipais buscarem trânsito e recursos nas esferas superiores do Executivo. É um aspecto que pode voltar a acontecer depois da onda bolsonarista de 2018, que deu votos a quem nunca pisou em Americana e região, por exemplo. Mas, de fato, o fator proximidade não deve ser o único a pesar a tecla confirma no dia da votação.

Além do noticiário cotidiano, há uma grande massa de informações sobre os candidatos na internet. Sites oficiais, como o do Tribunal Superior Eleitoral, trazem detalhes de cada candidatura. Nas câmaras e prefeituras, é possível encontrar registros da atuação de quem já exerce a vida pública. Enfim, é hora de apertar os olhos. Tem-se à frente pouco menos de 60 dias para tomarmos escolhas. Que sejam, ao menos, conscientes.