Ter uma infância saudável, inocente, repleta de brincadeiras e brinquedos, infelizmente, não é privilégio de todo mundo. Graças a Deus, eu tive uma infância feliz, brinquei de boneca até os 14 anos e apesar de não ter muitos brinquedos, nunca faltou alegria e diversão.
Quando era pequena, a Barbie era uma boneca muito cara, então, tive apenas uma. Me lembro até hoje da alegria que senti ao abrir o meu presente do Natal de 1990. Não é toda hora que realizamos um sonho e aquele dia eu realizei um antigo. Também fui muito encantada pela Lu Patinadora (quem não se lembra da musiquinha – “La, le, li, lo, Lu Patinadora”), mas essa nunca tive. Ainda assim, sempre que passava em frente à Meplastic (empresa que ficava em Santa Bárbara d’Oeste) meus olhos brilhavam ao imaginar ser ali que a boneca era produzida. Sendo assim, resgatando as minhas próprias memórias, me vem à mente a primeira boneca da qual me lembro. Verinha era feita de pano, tinha o cabelinho vermelho e ganhou esse nome em homenagem a minha professora do pré, que por coincidência é minha tia de sangue. Essa eu tenho até hoje, na casa da minha mãe, entre os brinquedos da minha sobrinha Malu, 13 anos, que apesar de não brincar mais, mantém intacto seu quartinho de brinquedos.
Enfim, como podem ver, independentemente de idade, todo mundo tem um brinquedo que marcou a vida. Por isso, pensar neles ou rever fotos com eles, inevitavelmente, faz lembrar um pouco da infância, de como éramos, da inocência perdida e do quanto era bom ter uma vida toda pela frente. Hoje, a Eclética publica alguns leitores com os seus brinquedos. Tem foto bem antiga, do jeito que gostamos. Acompanhe!

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