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Sumaré

Última vítima de acidente de Capitólio é sepultada em Sumaré

Carmen Pinheiro da Silva, de 43 anos, é uma das vítimas fatais do desabamento de um rochedo em Capitólio

Por Maria Eduarda Gazzetta

11 de janeiro de 2022, às 19h27 • Última atualização em 12 de janeiro de 2022, às 10h35

Carmen foi velada e sepultada na tarde desta terça-feira (11), em Sumaré - Foto: Marcelo Rocha - O Liberal.JPG

O corpo de Carmen Pinheiro da Silva, de 43 anos, a última pessoa a ser identificada, foi velado e sepultado na tarde desta terça-feira (11), em Sumaré. Ela e outras nove pessoas foram vítimas do desabamento de um rochedo que faz parte de um cânion em Capitólio, em Minas Gerais, que aconteceu no último sábado (8).

Carmen é mãe de Camila da Silva, de 18 anos, que foi enterrada nesta segunda-feira (10), também em Sumaré, junto com o namorado, Mykon Douglas de Osti, de 24 anos. Eles moravam em Sumaré, na região do Matão. Além deles, estão entre as vítimas do acidente o namorado de Carmen, Geovany Teixeira da Silva, de 37 anos e o filho dele, o adolescente de 14 anos, Geovany Gabriel Oliveira da Silva.

Também estão entre as dez vítimas os pais de Geovany, Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos e Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos. Tiago Teixeira da Silva Nascimento, de 35, sobrinho do casal também estava com o grupo. Júlio Borges Antunes, de 68 anos, amigo da família e Rodrigo Alves dos Anjos, de 40 anos, piloto da lancha também estão entre as vítimas. Eles estavam a bordo da lancha Jesus, uma das quatro embarcações mais atingidas pela queda do paredão.  

Maycon, Camila, Carmem e Geovany estão entre vítimas de tragédia em Capitólio; todos moravam em Sumaré – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os familiares e amigos estavam na cidade turística comemorando o aniversário de Mykcon, que completaria 25 anos no último domingo (9) e estava de férias do trabalho.

Durante o velório, a irmã de Carmen, Maria Aparecida disse ao LIBERAL que a dor está grande com a perda. “Nesse momento não tenho o que falar. Para família está muito difícil”, relatou.

Um casal, vizinhos de Carmen, disse à reportagem que ela não costumava viajar e que estava muito animada com o passeio à Capitólio. “Ela nunca tinha ido lá. Ela era um anjo, estamos sem palavras”, lamentou a perda da amiga, Tatiana Rodrigues Moura e Adenir Gonçalves.

A amiga e colega de trabalho de Carmen, Tânia Stela Suniga criticou a demora dos órgãos responsáveis para a liberarão do corpo. “Quem libera, deveria se sensibilizar. Deve ter um jeito de preservar [o DNA] e conseguir mandar [o corpo]. Por que não mandar tudo junto? É uma sensação muito ruim o que estamos passando. Tudo o que passamos ontem, estamos passando hoje. Claro que a dor é a mesma, mas alguém poderia ter poupado isso”, completou.

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Acidente
O desabamento ocorreu por volta de 11 horas de sábado, quando vários barcos passeavam pelo ponto turístico. Um grande pedaço de rocha desabou, atingindo ao menos dois barcos que estavam logo abaixo.

A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar as responsabilidades. Além disso, a Marinha, responsável por fiscalizar a navegação nos cursos d´agua, também vai apurar as circunstâncias da tragédia.

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