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Polícia

Terceiro suspeito de envolvimento em latrocínio em Sumaré é preso pela PM

Pintor de 31 anos foi encontrado no Condomínio Residencial Terezinha do Matão, na madrugada desta quinta-feira

Por Leonardo Oliveira

02 de julho de 2020, às 16h48 • Última atualização em 02 de julho de 2020, às 21h45

A PM (Polícia Militar) prendeu na madrugada desta quinta-feira (2) um pintor de 31 anos, apontado como o terceiro suspeito do latrocínio de Juliana Alves dos Santos, de 37 anos. O crime aconteceu na última segunda-feira (29), no Jardim Manchester, em Sumaré.

Pintor de 31 anos foi preso nesta quinta-feira – Foto: Reprodução/Polícia Civil

Dois adolescentes já haviam sido identificados como possíveis autores do crime nesta terça-feira (30) e a polícia procurava por um terceiro suspeito – ele foi encontrado no Condomínio Residencial Terezinha do Matão, após a denúncia de um popular.

Os policiais faziam patrulhamento pela região quando o denunciante contou que um indivíduo armado entrou armado no Condomínio Residencial Barra Bonita – ainda foi relatado que ele poderia estar envolvido no latrocínio ocorrido na segunda.

O pintor já havia deixado o local em um veículo conduzido por um motorista de aplicativo. Os agentes conseguiram localizar o dono do carro e ele indicou que havia deixado o indivíduo no Jardim Aurora. Pelas ruas do bairro, ele foi localizado pelos policiais e tentou fugir, entrando em sua casa, no Residencial Terezinha do Matão.

O homem foi detido na residência. Em revista no imóvel, foi encontrada uma arma de fogo de calibre 32, com numeração suprimida, embaixo de um travesseiro, além de três munições “picotadas”. O pintor negou que a arma fosse dele e que teria participado do latrocínio.

Apesar de dizer que o revólver não era seu, imagem das câmeras de segurança do condomínio onde ele esteve mostraram um homem, vestido com a mesma roupa que ele, manuseando uma arma parecida com a apreendida.

O delegado responsável do caso entendeu que as evidências eram suficientes para indicar o pintor como um dos suspeitos da morte de Juliana. Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e por portar arma com identificação adulterada.

O crime
O esposo da vítima, um pintor de 56 anos, contou, em boletim de ocorrência, que havia acabado de chegar em casa na noite de segunda, por volta das 19 horas, quando um veículo Monza, ocupado por três indivíduos, parou na frente da casa. Um dos ocupantes deixou o automóvel e pediu um copo de água para o pintor.

Esse suspeito ainda chamou o pintor pelo seu apelido, que é “Alemão”. Apesar disso, o marido da vítima disse que não reconheceu o rapaz. No momento que foi fechar o portão da residência para pegar o copo d’água, o trio entrou na garagem. Dois deles estavam armados.

Neste momento, o pintor reagiu, gritando. A esposa dele foi correndo para saber o que estava acontecendo e apareceu na garagem com um facão em uma mão e uma faca de cozinha na outra. Um dos criminosos ameaçou “abrir fogo” caso ela não dispensasse os objetos.

O marido de Juliana foi levado para dentro da casa enquanto uma arma era apontada para ele. Lá estava seu filho, menor de idade. De dentro do imóvel eles ouviram disparos. Ao voltar para a garagem, o pintor viu a mulher caída ao chão, sangrando.

Ele disse aos policiais que um dos criminosos fugiu no Monza, enquanto os outros dois se evadiram a pé. Os policiais militares tiveram acesso a câmeras de segurança de empresas próximas ao local do crime e conseguiram identificar dois dos suspeitos na terça.

Ambos são menores de idade. Por isso, prestaram depoimento e foram liberados, sob o compromisso de comparecerem em juízo quando for solicitado.

Além da Capa
Os eleitores brasileiros ainda não sabem em que data irão às urnas neste ano para escolher novos prefeitos e vereadores. Diante dessa indefinição, como se comportam as campanhas em Americana e região nesse momento? Afinal, considerando a data originalmente prevista (4 de outubro), faltam menos de 100 dias para as eleições. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira recebe o repórter André Rossi e editor-executivo e chefe de reportagem do LIBERAL, João Colosalle, para discutir o cenário regional.

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