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Sumaré 152 anos

‘Sumaré deixou de ser uma cidade dormitório’, avalia Luiz Dalben

Prefeito da “Cidade Orquídea”, Luiz Dalben (Cidadania) destaca caminhos para a autossuficiência do município a partir da infraestrutura na chegada aos 152 anos

Por Leonardo Oliveira

26 de julho de 2020, às 08h17 • Última atualização em 26 de julho de 2020, às 19h26

Os 152 anos completados por Sumaré neste domingo, 26 de julho, em meio a um período de pandemia e retração econômica no País, na visão do prefeito Luiz Dalben (Cidadania), não tiram a cidade do que ele chama de “caminho do progresso”.

Em entrevista concedida ao LIBERAL, o chefe do Executivo aponta uma mudança de perfil em diversos setores do município nos últimos anos, ressalta a vocação industrial que Sumaré possui e promete um investimento “maciço” em educação caso seja reeleito.

Dalben ainda critica a “politização” do novo coronavírus (Covid-19), afirmando que prefere deixar que os médicos falem sobre a doença – ele acredita que a situação da pandemia na cidade está “dentro do previsto”.

Prefeito da “Cidade Orquídea”, Luiz Dalben (Cidadania) destaca caminhos para a autossuficiência do município a partir da infraestrutura na chegada aos 152 anos – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Prefeito, como está a cidade em seus 152 anos?
Eu vejo que a cidade está no caminho do progresso. Temos obras em todo canto do município. Em que pese todos os embaraços que existem no mundo, Sumaré está em um caminho bom, está tendo um crescimento razoável. A queda de emprego não foi tão grande quanto a gente imaginava. Sumaré está no caminho certo. A gente é uma cidade industrial aqui em Sumaré, então esses 152 anos representam um momento de vitória, união e conquista para a cidade.

Qual a situação do município na área da Educação?
A obrigação do município é dar a base do ensino. A gente tem visto isso, estamos construindo novas escolas. Uma está praticamente pronta, acho que vai entrar até no calendário da entrega do aniversário da cidade, a Escola Municipal Luisa Cia Medeiros, e a escola do Jardim Lucélia, que está em fase de obras. As duas ficam na macrorregião do Picerno, que é o local que mais precisava, porém a gente conquistou outras três escolas de grandíssimo porte quando foi feito o projeto Minha Casa Minha Vida. Nós lutamos para reverter os valores que são retidos nesse projeto para investimentos no próprio município. Agora a gente aguarda a transferência desses recursos do governo federal para que a gente possa licitar essas escolas. É uma no Matão, uma na Área Cura e outra no Nova Veneza. O que eu vejo é o investimento na qualidade de ensino. Ofertamos bolsas de estudos primeiro para os nossos funcionários da prefeitura e depois ofertamos bolsas de estudos para os alunos. Fizemos a base da Excelência da Mulher, que é um vetor de conhecimento, temos um convênio com a PUC também. A gente vai no próximo ano, se eu for o prefeito, estruturar o orçamento para fazer um investimento maciço em educação.

Em um momento de pandemia, o foco está todo voltado para a saúde. O que tem sido feito nessa área?
Em quatro anos fizemos bastante coisa. São duas novas escolas, são quatro reformas de unidades antigas que estavam deterioradas, é uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Matão, que já foi feita e está em pleno funcionamento há dois anos, e também a UPA do De Nadai. Construímos também o Centro de Longevidade para atender as pessoas com mais de 60 anos. Ali tem desde fisioterapia até farmacêutico para poder fazer acompanhamento dos nossos idosos da cidade, que hoje são muito bem tratados. Eu fiz um plano de governo muito audacioso, falei sobre temas muito relevantes e acredito que 99% do que a gente se comprometeu a fazer, fizemos. Vamos inaugurar no mês de aniversário da cidade a Base de Excelência do Homem, estamos fazendo base de excelência de especialidades para atender suas demandas.

Como você avalia a postura de Sumaré no combate ao coronavírus?
A situação é mais ou menos aquilo que a gente previa. Não está muito diferente, não. A gente imaginava um pico que iria ser crescente nesse momento e a gente chegou no ápice na visão dos técnicos de Sumaré. Eu tento não abordar muito esse tema porque é um tema muito técnico. Quando a gente que é político aborda ele, como outros políticos fizeram, a gente politiza um tema que não era para ser politizado. A gente pode politizar assuntos quaisquer que sejam, agora você criar dificuldade na interpretação ou no sentimento das pessoas por conta do coronavírus, essa é uma grande falha de qualquer político. Eu procurei nesse período de pandemia deixar o secretário de Saúde, os técnicos de saúde falarem, darem as entrevistas, porque eles conhecem do tema e eles estão preparados para falar disso. Mas eu acho que Sumaré está no caminho certo. A gente se preparou muito bem. A equipe de saúde se preparou muito bem, em vista de outras cidades a gente está controlado. Tivemos que abrir o Hospital de Campanha. Ainda bem que tem, pelo menos a gente consegue atender as pessoas com grande qualidade. Eu acho que nós não deixamos faltar nenhum EPI em nenhuma unidade de saúde.

Qual o recado final que o senhor deixa para o morador de Sumaré?
A cidade de Sumaré deixou de ser uma cidade dormitório para virar uma cidade moradia, de fato. É uma cidade que tem tudo. Aqui tem emprego, aqui tem renda, aqui tem shopping, aqui tem grandes mercados, tem grandes lojistas, aqui tem lugar de grande lazer. A cidade de Sumaré é a cidade do progresso, sim, e vai continuar sendo. O que a gente tem que fazer é amar nossa cidade, amar o lugar que a gente vive e defender com unhas e dentes, seja para o que der vier. Agradeço muito a oportunidade de ser prefeito e deixo meu abraço aqui, que Deus abençoe a todos os moradores de Sumaré.

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O contexto da DRS (Diretoria Regional de Saúde) de Campinas definiu o avanço de todos os seus municípios à fase laranja do Plano São Paulo, conforme anúncio do Estado feito nesta sexta-feira (24). Entretanto, quais são as particularidades que dão o contexto de Americana, em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), neste momento? Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com os repórteres George Aravanis e Rodrigo Alonso sobre tal cenário.

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