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Operação Invoice

Quadrilha de estelionatários movimentou R$ 190 mil em seis meses

Acusação é do Ministério Público de Sumaré, que aponta que os integrantes da organização criminosa ostentavam maços de dinheiro no WhatsApp

Por George Aravanis

16 de maio de 2020, às 08h10

Quinze membros de uma suposta quadrilha de estelionatários movimentaram R$ 190 mil entre eles durante seis meses e postavam fotos de maços de dinheiro em grupos de WhatsApp nos quais também trocavam informações sobre como falsificar documentos.

As informações constam da denúncia feita pelo MP (Ministério Público) de Sumaré no último dia 6 de maio e aceita pela Justiça.

Operação foi iniciada pela DIG de Campinas – Foto: Wagner Souza / Agência Estado

O suposto líder do grupo, morador do Jardim das Orquídeas, em Sumaré, recebeu em seu celular alertas por SMS de um banco informando que sua movimentação havia passado dos R$ 300 mil, ainda de acordo com a peça de acusação. Não consta da denúncia em quanto tempo ele movimentou esta quantia.

A investigação é resultado da Operação Invoice, iniciada pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas em novembro de 2019, após a prisão em flagrante do morador de Sumaré apontado como chefe da associação, que tinha membros em outras oito cidades, como São Paulo, Campinas e Poços de Caldas (MG).

O homem, um vigilante de 36 anos, foi preso feito por dois policiais civis que haviam sido alertados por uma empresa de que ele estava vendendo batedeiras e liquidificadores roubados.

Os policiais negociaram com ele e o autuaram no ato. A partir daí, quebraram seu sigilo telefônico e identificaram a atuação da suposta quadrilha. Ele foi solto depois disso.

O grupo, segundo a denúncia feita pelo MP, clonava cartões de crédito de outras pessoas e encomendava celulares e outros produtos eletrônicos e eletrodomésticos pela Internet. Com a nota fiscal, conseguiram revender o aparelho mais facilmente, abaixo do preço de mercado.

Mensagens mostram que membros da quadrilha vendiam produtos para o vigia de Sumaré, que depois os revendia.

Advogado do suposto líder do grupo e do irmão dele, Alexandre Eugênio Navarro diz que seus clientes são inocentes. De acordo com Navarro, o vigia pegou o dinheiro que recebeu da rescisão ao sair de um emprego e começou a comprar produtos pela Internet e a revendê-los.

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