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Sumaré

Polícia Civil prende em Sumaré suspeitos de aplicar golpes em falsos leilões virtuais

Eles são suspeitos de ceder conta bancária para receber dinheiros das vítimas; polícia estima prejuízo total em mais de R$ 1 milhão

Por Maria Eduarda Gazzetta

14 de outubro de 2021, às 16h49 • Última atualização em 14 de outubro de 2021, às 17h00

Quatro mandados de prisão temporária foram cumpridos na manhã de quinta-feira em Sumaré e Paulínia - Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil de Pirapozinho, município próximo a Presidente Prudente, cumpriu quatro mandados de busca e prisão temporária em Sumaré e Paulínia, na manhã desta quinta-feira (14).

A equipe prendeu dois homens em Sumaré e um está foragido. Outro rapaz foi detido em Paulínia. Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha que aplica golpes virtuais por meio de sites falsos de leilões.

A operação deflagrada, que foi chamada de Ezequiel 7:12 em referência a um versículo bíblico, partiu de um ano de investigações, por meio de uma série de métodos investigativos e de inteligência policial.

Só na região de Presidente Prudente, a polícia tem registro de dez vítimas e, com os golpes aplicados, a corporação estima prejuízo de R$100 mil pelo menos a uma vítima da cidade de Pirapozinho. No Estado, a polícia estima prejuízo total em mais de R$ 1 milhão.

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O delegado responsável pelas investigações, Rafael Guerreiro Galvão, explicou que o grupo criminoso criava sites bem estruturados de leilões virtuais de veículos e que, os suspeitos presos em Sumaré e Paulínia, tinham como função principal ceder contas bancárias para receber o pagamento das vítimas e repassar o montante aos criminosos.

“O grupo anunciava no site uma série de carros, faziam cartas de arrematação, tudo para parecer o mais real possível. Quando a vítima ia buscar o veículo, percebia que tinha caído em um golpe. No local não tinha leiloeira e nem pátio”, esclareceu o delegado.

Ele disse, ainda, que esta é uma operação importante e que tem como objetivo desmantelar este núcleo criminoso virtual, identificar mais vítimas, responsabilizar os criminosos e reaver os montantes financeiros obtidos pelos golpes. 

“Esta é a primeira fase da operação, fase inaugural e agora com as interrogações, uma nova fase deverá ser deflagrada”, disse Rafael.

Participaram da operação 24 policiais, sendo oito de Campinas e 16 policiais civis da Delegacia Seccional de Polícia de Presidente Prudente.

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