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Sumaré

Polícia busca segundo suspeito por morte de motoboy de Sumaré em roubo

Crime registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu no dia 27 de julho, em Campinas

Por Cristiani Azanha

11 de agosto de 2022, às 08h01

A Polícia Civil cumpriu seis mandados judiciais em vários endereços em Campinas, na madrugada desta quarta-feira, na tentativa de identificar o segundo envolvido e autor do disparo que matou o motoboy Duilio Silva Teza, de 27 anos, morador de Sumaré. Ele também era leiturista do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana.

O crime registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu no dia 27 de julho. De acordo com a 1ªDIG/Deic (Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada de Investigações Criminais), os mandados de busca e prisão temporária foram autorizados pela 6ª Vara Criminal de Campinas.

O delegado José Glauco Ferreira explica que os policiais tentaram localizar o suspeito em residências de familiares e conhecidos. “Na semana passada, após informações de uma testemunha, conseguimos localizar a arma que pertenceria ao foragido”, disse.

Mtoboy Duilio Silva Teza, de 27 anos, era morador de Sumaré – Foto: Reprodução

A polícia informou que a vítima trabalhava no DAE durante o dia e à noite realizava entregas de comidas por aplicativo para complementar a renda familiar. Na noite do crime, após realizar uma entrega no Parque Valença, em Campinas, ainda com o dinheiro na mão, ele foi surpreendido por dois desconhecidos que anunciaram o assalto.

Antes de qualquer reação, a vítima levou um tiro à queima roupa de uma arma encostada do lado esquerdo de seu capacete. Os autores roubaram a motocicleta, uma Honda CG 160, de cor vermelha.

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Na mesma noite, um rapaz de 21 anos foi detido e levado à delegacia, porém acabou liberado por falta de provas. No entanto, a equipe da 1ª DIG assumiu as investigações e no dia seguinte (28) resolveu interrogá-lo novamente, mas apresentou três versões diferentes. Ele foi desmentido pelas pessoas indicadas onde estaria naquela data e o delegado conseguiu na Justiça o decreto de sua prisão.

“Estamos quase finalizando a investigação e solicitamos as respectivas prisões preventivas dos dois identificados no envolvimento no crime. Conseguimos indícios que reforçaram as nossas provas. A prisão do segundo suspeito é questão de tempo”, diz o delegado.

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