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CIS NOVA VENEZA

Omissão de socorro vai parar na polícia em Sumaré

Médica teria se recusado a atender crianças por atraso nos salários, mas prefeitura e empresa dizem que pagamento foi feito

Por Caio Possati

21 de maio de 2022, às 09h09

Segundo a denúncia, 13 crianças deixaram de ser atendidas na quinta - Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

A Polícia Civil de Sumaré investiga um possível caso de omissão de socorro a crianças no Pronto Atendimento do CIS (Centro Integrado de Saúde) Nova Veneza, na quinta-feira. A informação foi confirmada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).

O caso foi denunciado pelo vereador e presidente da câmara, Willian Souza (PT). O parlamentar recebeu queixas de pacientes de que uma médica da unidade teria se recusado a realizar os atendimentos pediátricos como protesto por salários atrasados.

Willian esteve no local e chegou a conversar com a profissional. Em vídeo gravado pelo próprio vereador e disponibilizado em suas redes sociais, o petista afirmou que a médica estava se negando a atender pacientes da ala pediátrica da unidade, e que ele faria uma denúncia no Ministério Público e também no CRM (Conselho Regional de Medicina) para apurar a situação.

Ao LIBERAL, o parlamentar afirmou que o corpo jurídico da câmara está elaborando a documentação para protocolar a denúncia.

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O CIS Nova Veneza é administrado por uma OS (Organização Social), sendo seu corpo clínico de responsabilidade do ISSRV (Instituto Social Saúde Resgate à Vida), empresa que foi contratada pelo Executivo.

Por conta do episódio, Willian registrou um boletim de ocorrência no 3º DP (Distrito Policial). No relato à polícia, o vereador explica que 13 crianças ficaram sem atendimento médico e que, em contato com a Secretaria de Saúde foi informado que os pagamentos com o instituto estão em dia.

“A Polícia Civil informa que o caso citado foi registrado como omissão de socorro na Delegacia de Sumaré. A equipe da unidade ouvirá nas próximas semanas as partes envolvidas para o esclarecimento dos fatos”, respondeu a Secretaria de Segurança.

A Prefeitura de Sumaré respondeu que “os repasses realizados ao ISSRV têm sido feitos regularmente, sem interrupções ou atrasos”.

A assessoria do ISSRV também confirmou que os pagamentos por parte da prefeitura estavam corretos e que não tinha conhecimento sobre o episódio. A médica não foi encontrada.

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