Covid-19
Ocupação de UTI no Hospital Estadual Sumaré passa de 58% para 75% em um mês
Dos 24 leitos de terapia intensiva do hospital, 18 estão ocupados com pacientes suspeitos ou confirmados para o novo coronavírus
Por Marina Zanaki
22 de maio de 2020, às 09h07
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/sumare/ocupacao-de-uti-no-hospital-estadual-sumare-passa-de-58-para-75-em-um-mes-1213073/
A taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por coronavírus saltou de 58% para 75% em um mês no Hospital Estadual Sumaré.
De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, dos 24 leitos de terapia intensiva, 18 estão ocupados com pacientes suspeitos ou confirmados para o novo coronavírus (Covid-19). No dia 24 de abril, 14 estavam ocupados.
Apesar de alta, a taxa ainda está abaixo o considerado alarmante pelas autoridades de saúde, que alertam para o risco de ocupações acima de 80%. No Estado, a taxa de UTI está em 73%. Na Grande São Paulo, já alcança os 89%.
O Hospital Estadual Sumaré é referência para a região e poderá receber pacientes em eventual falta de vagas de UTI nos municípios de origem.
A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria com pacientes que podem ter sido infectados é de 41% no Hospital Estadual. Estão ocupados 14 dos 34 leitos. Há um mês, todos os leitos estavam livres.
Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Macarenko, que possui apenas leitos de enfermaria, a ocupação está em 20%, segundo a Prefeitura de Sumaré.
Há 17 moradores da cidade internados, dos quais sete testaram positivo para o coronavírus e os demais aguardam resultado de exame.
Setenta e três bairros de Sumaré possuem registros de casos positivos. A cidade contabilizava, até esta quinta-feira, 141 pessoas que testaram positivo para a doença e é o município com mais casos confirmados na RPT (Região do Polo Têxtil).
Taxa de ocupação
A taxa de ocupação de leitos é uma das grandes preocupações envolvendo o coronavírus, já que em muitos países e em alguns estados brasileiros houve colapso do sistema, com falta de vagas e pessoas morrendo por falta de atendimento. Além disso, será um dos fatores para a flexibilização da quarentena. A taxa de ocupação de UTI deverá estar no máximo em 60% para que isso ocorra.