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Sumaré

Ministério Público pede explicações sobre queda de repasses para o HES

Segundo sindicato, alas de oftalmologia e enfermaria em pediatria serão fechadas

Por Leonardo Oliveira

11 de janeiro de 2021, às 18h56 • Última atualização em 11 de janeiro de 2021, às 18h58

Rapaz foi socorrido ao Hospital Estadual Sumaré - Foto: Divulgação - HES

O Ministério Público de Sumaré pediu ao superintendente do HES (Hospital Estadual Sumaré) e ao Departamento Regional de Saúde explicações sobre o fechamento das alas de oftalmologia e enfermaria em pediatria em virtude da queda no repasse de verbas do Estado.

Na semana passado, o governo paulista anunciou um corte de 12% no repasse mensal para santas casas e hospitais filantrópicos. No HES, a queda será de 6,5% e causará ainda a demissão de cerca de 100 funcionários, segundo o Sinsaúde (Sindicato dos Empregados em Estabalecimentos de Saúde de Campinas e Região).

Desde que o anúncio do impacto em Sumaré foi feito, a situação mobilizou internautas nas redes sociais. O vereador e presidente da Câmara, Willian Souza (PT), acionou o MP para providências. A promotora de Justiça Luciane Cristina Nogueira Lucas Lo Ré oficiou tanto o HES quanto o Estado.

“Oficie-se com urgência ao Sr Superintendente do Hospital Estadual de Sumaré Dr.Mauricio Wesley Perroud Junior, para que esclareça se houve diminuição dos valores do contrato administrativo firmado com o Governo do Estado, o impacto gerado por possível diminuição do valor pactuado e data para que se opere adequações decorrentes de falta de verba”, escreveu a promotora.

Luciane ainda pediu que o HES informe as cidades que possuem o hospital como referência e quer saber o que será feito nos casos dos pacientes crônicos que hoje estão internados em leitos pediátricos. “

Caberá ao Departamento Regional de Saúde explicar qual será a unidade médica usada em Sumaré para as especialidades que serão fechadas.

A nível municipal, cinco vereadores apresentaram um ofício pedindo a abertura de uma comissão para investigar o corte de verbas.

O requerimento é assinado pelos vereadores Alan Leal (Patriota), André da Farmácia (PSC), Digão (DEM) e Lucas Agostinho (DEM) e Pereirinha (PSC). O objetivo dos parlamentares é convocar dirigentes estaduais e da Unicamp, que administra o hospital, para questionar o embasamento técnico dessas medidas.

O pedido de abertura da comissão deve ser analisado no retorno das atividades parlamentares, pelo presidente da Câmara, vereador Willian Souza (PT).

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