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Sumaré

Ladrões invadem empresa e mantêm vigias reféns por 6h

Crime aconteceu na madrugada deste domingo, em Sumaré; bandidos levaram moto, geladeira e até alianças dos seguranças

Por George Aravanis

14 de julho de 2019, às 19h29

Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação
Um dos vigilantes conseguiu se soltar às 4h20 da madrugada e acionou a Polícia Militar

Homens armados invadiram e roubaram uma empresa na Rodovia Anhanguera, em Sumaré, e mantiveram os dois vigias reféns durante seis horas. As vítimas foram agredidas, amarradas e ameaçadas de morte. A invasão foi notada às 22h e os vigilantes só conseguiram se libertar às 4h20 deste domingo. Os ladrões levaram uma moto, uma geladeira e telhas de amianto da empresa, alianças e celulares dos vigilantes. Ninguém foi preso.

Os seguranças viram três homens, mas acreditam que pode haver mais pessoas envolvidas. Eles relataram à polícia que ao menos um dos assaltantes conhecia bem a empresa.

Às 22h, um dos vigilantes estava perto do galpão e foi rendido por três homens, um deles armado. Eles o levaram até a portaria e o amarraram lá com o outro vigilante. Violentos, os homens quebraram uma porta da guarita, fizeram os seguranças deitarem no chão e apanharam suas alianças e celulares.

Um dos vigias foi agredido nesse momento e teve os pés e mãos amarrados. Um dos assaltantes ficou com ele e os outros dois levaram o segundo vigilante para mostrar a eles os pontos de ronda (locais pelos quais os vigias devem passar durante seu trabalho). O vigia foi então levado de volta à portaria, agredido e amarrado. Segundo os funcionários da empresa, os ladrões faziam muitas ameaças.

Os vigias ficaram trancados em dois banheiros da guarita. Por volta de 1h, os bandidos forçaram o portão e entraram com um caminhão na empresa para recolher o que tinha roubado.

Segundo as vítimas, um dos ladrões conhecia bem o local, porque contou a energia da guarita, mas não de alguns pontos pelos quais iriam passar,.

Depois disso, Um dos seguranças conseguiu se soltar e libertou o colega. Eles acionaram a empresa e a PM. Os dois precisaram de atendimento médico, pois tinham escoriações e dores.

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