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JUSTIÇA

Henrique do Paraíso processa comando da GCM de Sumaré contra retirada de seguranças pessoais

Vice-prefeito afirma ser alvo fácil por conta de sua atuação nas ruas; setor jurídico da prefeitura informou que ainda não foi notificado

Por Cristiani Azanha

27 de julho de 2024, às 08h48

O vice-prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos), entrou com um mandado de segurança com liminar contra o comando da Guarda Civil Municipal, no dia 18. A medida foi tomada após a retirada de dois patrulheiros que atuavam em sua segurança pessoal. O setor jurídico da Prefeitura de Sumaré informou que ainda não foi notificado e irá se manifestar somente após conhecimento do caso.

Henrique afirmou que além de vice-prefeito acumulou suas funções nas secretarias de Governo, Obras, Planejamento Urbano, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente, Recursos Humanos e Administração Pública.

O vice-prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso – Foto: Marcelo Rocha/Liberal

Sendo assim, ele conseguiu em 1º de março de março de 2018, por meio da Secretaria de Segurança Pública, a autorização para sua segurança pessoal.

O vice-prefeito admitiu que fez o pedido porque considerou que as decisões tomadas na gestão das pastas poderiam desagradar interesses de pessoas, empresários, grupos e até mesmo adversários políticos.

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Segundo ele, no exercício das suas atuações, visita diariamente os bairros, comunidades com difícil acesso policial, obras públicas em locais ermos e distantes, muitas vezes, em horário noturno, o que o torna alvo fácil e coloca em risco sua integridade física.

Para a sua surpresa, em junho deste ano o comandante da Guarda, Eduardo Ramalho, por ato administrativo determinou a retirada dos patrulheiros, que estavam designados para exercer a sua segurança pessoal. Eles retornaram para a secretaria.

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Em nota, o advogado Roberto Fernandes Guimarães, que representa o vice-prefeito, destacou que a ação judicial tem como objetivo a defesa dos direitos fundamentais à segurança e ao exercício pleno de suas funções públicas. Ele considerou a retirada da segurança uma decisão arbitrária do atual governo municipal.

“A retirada injustificada de sua proteção pessoal põe em risco a integridade física do vice-prefeito. A ação busca reverter tal decisão, assegurando assim a continuidade da segurança imprescindível para o desempenho de suas funções”, cita o defensor de Henrique na ação.

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