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Morte

Família não reconhece homem apontado como terceiro suspeito de latrocínio em Sumaré

Com isso, polícia segue tentando identificar o terceiro homem envolvido na morte de Juliana Alves dos Santos

Por Leonardo Oliveira

03 de julho de 2020, às 08h10 • Última atualização em 03 de julho de 2020, às 09h04

O pintor de 31 anos, preso nesta quinta-feira (2) e apontado por populares como suspeito do latrocínio ocorrido em Sumaré, no início da semana, não foi reconhecido pelos familiares de Juliana Alves dos Santos. A mulher foi assassinada na segunda-feira, em sua casa, no Jardim Manchester.

Dois adolescentes já haviam sido identificados como possíveis autores do crime na terça-feira. Ontem, o pintor foi preso após moradores da região do Loteamento Jardim das Estâncias denunciarem a polícia que ele estaria armado dentro de um condomínio e que seria um dos responsáveis pela morte de Juliana.

Juliana Alves dos Santos foi morta na segunda-feira – Foto: Facebook / Reprodução

O homem foi detido em sua casa, com uma arma de numeração suprimida e munições. Ele negou ter participado do latrocínio, mas no boletim de ocorrência registrado no plantão policial ele constava com suspeito do crime.

No final da noite desta quinta-feira, a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) revelou que o pintor não foi reconhecido pelos familiares da vítima. Com isso, as diligências seguem sendo realizadas na tentativa de encontrar o terceiro suspeito pela morte de Juliana.

Apesar de não ter sido apontado como envolvido na morte da mulher, o pintor ficou preso por porte ilegal de arma de fogo.

Os adolescentes detidos na segunda-feira seguem sendo investigados como suspeitos. Eles foram ouvidos e a Polícia Civil tenta identificar provas que comprovem a autoria e a motivação do crime. O caso é investigado pelo 3° DP (Distrito Policial) de Sumaré.

O crime
O esposo da vítima, um pintor de 56 anos, contou, em boletim de ocorrência, que havia acabado de chegar em casa na noite de segunda, por volta das 19 horas, quando um veículo Monza, ocupado por três indivíduos, parou na frente da casa. Um dos ocupantes deixou o automóvel e pediu um copo de água para o pintor.

Esse suspeito ainda chamou o pintor pelo seu apelido, que é “Alemão”. Apesar disso, o marido da vítima disse que não reconheceu o rapaz. No momento que foi fechar o portão da residência para pegar o copo d’água, o trio entrou na garagem. Dois deles estavam armados.

Neste momento, o pintor reagiu, gritando. A esposa dele foi correndo para saber o que estava acontecendo e apareceu na garagem com um facão em uma mão e uma faca de cozinha na outra. Um dos criminosos ameaçou “abrir fogo” caso ela não dispensasse os objetos.

O marido de Juliana foi levado para dentro da casa enquanto uma arma era apontada para ele. Lá estava seu filho, menor de idade. De dentro do imóvel eles ouviram disparos. Ao voltar para a garagem, o pintor viu a mulher caída ao chão, sangrando.

Ele disse aos policiais que um dos criminosos fugiu no Monza, enquanto os outros dois se evadiram a pé. Os policiais militares tiveram acesso a câmeras de segurança de empresas próximas ao local do crime e conseguiram identificar dois dos suspeitos na terça.

Ambos são menores de idade. Por isso, prestaram depoimento e foram liberados, sob o compromisso de comparecerem em juízo quando for solicitado.

Podcast Além da Capa
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