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Fake News

CPI da Fake News é aprovada na Câmara de Sumaré

Principal objetivo da comissão, presidida por Willian Souza (PT), é apurar casos de “notícias fraudulentas”

Por André Rossi

19 de junho de 2019, às 08h53 • Última atualização em 19 de junho de 2019, às 08h55

Com 16 votos e 16 assinaturas, a Câmara de Sumaré aprovou na sessão desta terça-feira (18) a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Fake News. O requerimento é de autoria do presidente da Casa, Willian Souza (PT), que presidirá os trabalhos.

O vereador Professor Edinho (Rede) é o relator. Completam a comissão Cláudio Meskan (PSB), Rudinei Lobo (PRB) e Márcio Brianes (PCdoB). O prazo para investigação é de 150 dias.

Foto: Divulgação / Assessoria do vereador Willian Souza
Willian Souza defendeu a investigação de páginas e perfis falsos nas redes sociais

De acordo com o texto, o principal objetivo é apurar casos de “notícias fraudulentas, ameaças e ataques cibernéticos dirigidos ao Poder Legislativo, Executivo, órgãos da Administração Pública direta ou indireta, grupos vulneráveis e a sociedade civil”.

O requerimento cita fake news sobre supostos ataques a unidades do Centro Paula Souza em Sumaré e cidades da região, como Americana. Além disso, afirma que uma notícia falsa sobre escorpiões “causou pânico” na cidade, o que exigiu que a prefeitura divulgasse uma nota desmentindo o caso.

Durante uso da palavra na tribuna, Willian citou ainda montagens com fake news contra o prefeito Luiz Dalben (PPS) e vereadores. Ele defendeu a investigação de páginas e perfis falsos nas redes sociais.

“Essas pessoas agem no subterrâneo da internet em verdadeiros laboratórios de mentiras. Com a CPI, teremos poder para descobrir quem está por trás desses ataques covardes que ferem a democracia. Promovem a difamação e o discurso de ódio, distorcendo informações, e criando um caos na sociedade sumareense. Isso tem que ser combatido”, afirmou o presidente.

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