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Covid-19

Associação sugere retomada do comércio em Sumaré em três etapas

Plano teria duração de nove semanas, com regras definidas sobre entrada de clientes e uso de ar-condicionado nas lojas

Por Rodrigo Alonso

30 de abril de 2020, às 09h13 • Última atualização em 30 de abril de 2020, às 09h54

A Acias (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Sumaré) protocolou na Prefeitura de Sumaré, nesta terça-feira, um plano de retomada gradual do comércio com duração de, pelo menos, nove semanas. O retorno aconteceria em três etapas.

Durante o processo, os estabelecimentos só poderiam liberar a entrada de quem estiver com máscara de proteção, e as pessoas teriam de manter uma distância mínima entre elas.

Associação Comercial e Industrial de Sumaré quer retorno das atividades em três etapas – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

O documento também prevê a criação de um banco de dados para monitoramento e rastreamento dos clientes e funcionários.

Ao entrar no estabelecimento, eles informariam, obrigatoriamente, o nome e, optativamente, CPF e telefone. Essas informações ficariam disponíveis num aplicativo, que poderia ser acessado pela Secretaria Municipal de Saúde.

No projeto, a associação ainda sugere a proibição do uso de ar-condicionado e, no caso de academias, até de ventilador, como uma forma de estímulo ao “arejamento natural”. Segundo Juarez, trata-se de uma medida de segurança, pois os equipamentos podem reter bactérias.

Estabelecimentos que não possuem ventilação natural precisariam se adequar a essas regras, de acordo com o presidente.

A proposta trata de procedimentos para a reabertura de diferentes lugares, como lojas, restaurantes, padarias, salões de beleza, academias, escritórios, clubes sociais, estabelecimentos culturais, shopping e também escolas.

A duração seria de três semanas na primeira fase, duas na segunda e quatro na terceira. A cada etapa, haveria menos restrições, e os estabelecimentos aumentariam sua capacidade de atendimento.

Restaurantes, por exemplo, poderiam funcionar apenas com, no máximo, 30% de sua lotação na primeira fase. A capacidade máxima subiria para 50% na segunda etapa e 75% na terceira.

Porém, se houver um aumento da curva de contágio do coronavírus, a prefeitura poderia retroceder nas fases.

Sobre o plano, a administração municipal comunicou nesta quarta que, “até o presente momento, Sumaré segue o decreto estadual, conforme determinado pelo Ministério Público, e aguarda as orientações do Estado”.

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