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PÉ NA ESTRADA

Trecho da Bandeirantes em Santa Bárbara completa 20 anos

Funcionários da concessionária responsável pela rodovia relembram pioneirismo na época das obras

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03 de junho de 2021, às 08h24 • Última atualização em 03 de junho de 2021, às 08h25

Prolongamento foi marco na rodovia e região – Foto: Divulgação

O primeiro trecho do prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) – entre Campinas e Santa Bárbara D’Oeste – completa nesta quinta-feira (3) 20 anos de inauguração.

Dividida em duas fases de 39 quilômetros cada, o prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes ampliou a SP-348 em 78 quilômetros.

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A primeira etapa foi realizada entre junho de 1999 e maio de 2001, a partir do km 95, em Campinas até Santa Bárbara, tornado-se opção para moradores da RPT (Região do Polo Têxtil), além de oferecer uma nova conexão para a rodovia Luiz de Queiroz (SP-304).

A segunda etapa da obra aconteceu entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001, ligando Santa Bárbara até o km 158 da Anhanguera (SP-330), em Cordeirópolis.

Antes do prolongamento, a Bandeirantes terminava no km 102, quando se conectava à Via Anhanguera (SP-330), em Campinas. Principal obra do contrato de concessão da CCR AutoBAn, o prolongamento da Bandeirantes foi viabilizada em parceria com o estado.

Diariamente, cerca de 26 mil veículos trafegam pelo prolongamento da Bandeirantes. A CCR AutoBAn realiza neste trecho, em média, 130 atendimentos de socorro mecânico por dia. Mais de 2,2 milhões de pessoas são beneficiadas diretamente pelo prolongamento.

Expressivo
Fabiano Adami, gerente executivo da AutoBan, falou com o LIBERAL. “Foi a principal obra de concessão do Estado na época, com um investimento de R$ 1,9 bi, valor expressivo”. Ele cita o pioneirismo da instalação de câmeras de monitoramento e tecnologias na época.

Para Fabiano, o prolongamento fez crescer a região. “Interligou os municípios, trouxe progresso “. Ele estava na inauguração do trecho de Santa Bárbara. “É uma satisfação muito grande fazer parte dessa história, participar desse propósito, de dar conforto ao cliente”.

Neucelia Cevalhos era a única mulher dentre as operadoras da AutoBan em 2001. Ela se recorda de tempos diferentes.

“Não era comum centro de controle operacional. Foi um marco. Vi passar muita Kombi, Chevette, e o tempo passar”. A experiência de anos trouxe habilidades. “Se você falar um quilômetro eu tenho mapa mental, sei onde é, o que tem perto, pontos de referência”.

Neucelia lembra também um caso marcante, quando o prolongamento era recente ainda e as câmeras não eram tão frequentes como hoje.

“A gente viu um carro parado perto da câmera, tinha uma mulher com um bebê, passando mal. Acionamos o resgate, e quando chegou ela se surpreendeu, perguntou como sabiam que ela estava lá. Mostraram onde estava, ela agradeceu pela câmera e eles foram socorridos”, conta.

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