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Covid-19

Supermercados de Santa Bárbara utilizam senha para controlar acesso

Desde sábado, prefeitura limitou atendimento e proibiu pessoas da mesma família nos mercados

Por Leonardo Oliveira

06 de abril de 2021, às 07h40 • Última atualização em 06 de abril de 2021, às 10h11

O decreto que tornou mais rígidas as medidas de combate ao novo coronavírus (Covid-19) em Santa Bárbara d’Oeste provocou mudanças no atendimento realizado pelos supermercados.

A entrega de senhas para os clientes foi uma das estratégias adotadas para controlar a ocupação dentro dos estabelecimentos.

Para manter capacidade de 30%, supermercados distribuem senhas – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Desde o último sábado, os supermercados são obrigados a manter somente 30% da capacidade e a proibir a entrada de acompanhantes. Só uma pessoa do núcleo familiar pode passar pela porta – a única exceção fica aos menores de 12 anos, que podem entrar com os responsáveis.

O LIBERAL esteve em cinco estabelecimentos do ramo na tarde desta segunda – dois deles controlavam o acesso com senhas para conseguir medir o momento em que a ocupação chegasse nos 30%.

Um dos que adotaram essa medida foi a Rede Paulistão. Na unidade do Centro de Santa Bárbara, uma funcionária barrava aqueles clientes que chegavam acompanhados, orientando um deles a ficar do lado de fora aguardando o retorno do parente.

Além disso, outras medidas como aferição de temperatura e limpeza dos carrinhos, que já estavam em vigor, foram mantidas. A reação do público, pelo menos no momento em que a reportagem esteve no local, foi de aceitação com as orientações que eram dadas.

Prefeitura limitou atendimento e proibiu pessoas da mesma família nos mercados – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Em outros estabelecimentos, o LIBERAL flagrou familiares conseguindo entrar juntos, apesar da restrição, e ouviu de funcionários que a fiscalização é complicada, e que houve pessoas que foram juntas ao mercado, mas entraram de maneira separada, conseguindo burlar a fiscalização.

Na última sexta, a Secretaria de Saúde da cidade se reuniu com donos de supermercados e membros da Acisb (Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara d’Oeste) para discutir as novas restrições. Em entrevista, o presidente da associação, João Batista de Paula Rodrigues, disse que o setor recebeu “bem” o que foi proposto.

“Essa adaptação foi bem flexível com relação a oportunidade de o empresário ampliar o seu horário. Nós entendemos que foi positivo no sentido do objetivo principal, que é evitar aglomeração e para gente bater na diminuição de casos, para que tenha uma folga na ocupação de leitos e isso se refletir nos demais comércios que estão fechados”, disse João Batista.

Ao LIBERAL, o presidente da APAS (Associação Paulista de Supermercados), Ronaldo dos Santos, citou que a entidade tem um protocolo rígido de medidas, desde março do ano passado, e que concorda com a ampliação do horário de funcionamento, mas faz ressalvas quanto a fiscalização de consumidores do mesmo núcleo familiar.

“Nós não temos um poder de polícia de falar não. As vezes chegam duas pessoas juntas, você aborda ali, e a pessoa fala que são duas compras, você faz o que? Aí você olha e está o casal no carrinho fazendo compra. Nós não temos o poder de polícia de proibir, então a gente orienta e cobra o cliente”.

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