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Santa Bárbara

Sem oxigênio no PS, pacientes são transferidos às pressas para Hospital de Campanha

Prefeitura nega falta de oxigênio e disse que as transferências foram realizadas dentro da rotina normal da rede

Por Marina Zanaki

15 de abril de 2021, às 21h03 • Última atualização em 15 de abril de 2021, às 21h06

O pronto-socorro Edison Mano, em Santa Bárbara d’Oeste, precisou transferir às pressas cinco paciente intubados para o Hospital de Campanha, na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), na madrugada desta quinta-feira (15).

O LIBERAL apurou que houve falta de oxigênio no pronto-socorro. A prefeitura nega a falta do insumo, mas não explicou a transferência ocorrida às pressas.

Hospital de Campanha montado no antigo campus da Unimep, em Santa Bárbara – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

“A informação sobre falta de oxigênio não procede. A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste informa que o abastecimento segue normal”, afirmou o município.

O LIBERAL esteve no Edison Mano nesta quinta-feira e apurou que a situação foi testemunhada por diversas pessoas que estavam no local.

Por volta das 4h da madrugada, o oxigênio na rede do pronto-socorro acabou e cinco pacientes que estavam intubados precisaram ser transferidos. A situação gerou movimentação no pronto-socorro, com correria para conseguir o transporte dos pacientes em ambulâncias.

Edileuza Aparecida Santos da Cruz ouviu relatos sobre a falta de oxigênio no local – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

A técnica em enfermagem Edileuza Aparecida Santos da Cruz, de 43 anos, estava acompanhando o esposo em atendimento no pronto-socorro nesta quinta-feira. Ela comentou sobre uma grande movimentação no início da manhã e relatos sobre falta de insumos e oxigênio, mas contou que não conseguiu detalhes por parte dos funcionários.

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Questionada se houve algum problema pontual na distribuição de oxigênio ou mesmo o porquê das transferências de cinco pacientes ocorridas às pressas, a prefeitura não explicou e reafirmou apenas que não houve falta de oxigênio.

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“As transferências são rotina e acontecem ao longo de todo o dia, conforme estado de saúde dos pacientes e logística de toda a rede municipal de Saúde”, finalizou a administração municipal.

Não há informações sobre o estado de saúde dos cinco pacientes e nem se seguem internados no Hospital de Campanha. (colaborou Heitor Carvalho)

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