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Santa Bárbara

Santa Bárbara vai abrir mais 14 leitos no Hospital de Campanha

Prefeitura acertou a compra de respiradores para aliviar estrutura municipal de combate à Covid-19, que está sobrecarregada

Por Leonardo Oliveira

11 de abril de 2021, às 08h46 • Última atualização em 11 de abril de 2021, às 08h48

Mudança faz unidade passar a contar com 27 leitos com respiradores - Foto: Marcelo Rocha - O Liberal.JPG

A rede pública de saúde de Santa Bárbara d’Oeste terá uma ampliação de 14 leitos com respiradores no Hospital de Campanha, instalado no campus da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), para auxiliar no combate ao coronavírus (Covid-19). A informação foi confirmada pela prefeitura ao LIBERAL na última sexta-feira.

Com isso, o número de leitos com respiradores na unidade sobe para 27 – ao todo, a cidade terá 59 leitos para internação com o equipamento instalado. O Hospital Santa Bárbara possui 25 e o PS (Pronto-Socorro) Edison Mano, sete, segundo a assessoria de imprensa.

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A empresa Alive Saúde Serviços Médicos irá ceder os aparelhos à prefeitura, além de 60 bombas de infusão.

A Secretaria de Saúde pagará R$ 1,4 milhão no período para usar os respiradores e as bombas de infusão por seis meses. “Os equipamentos são fundamentais para a ampliação e atendimento da demanda neste período agudo da pandemia”, diz a pasta.

Os novos leitos chegarão para aliviar o sistema de saúde do município, que tem 100% das unidades com respiradores ocupadas desde o dia 11 de março. Na última sexta, 90% dos leitos sem respiradores estavam sendo utilizados.

Infectologistas ouvidos pelo LIBERAL apontam para uma tendência de queda no número de internações na cidade na próxima semana, tendo como base a redução de 24% no número de exames de Covid-19 colhidos entre os dias 30 de março e 6 de abril, na comparação com a semana anterior.

Como não houve falta dos testes nos laboratórios, segundo a prefeitura, a explicação mais provável é a de que um número menor de pacientes com sintomas da doença tenha procurado as unidades de saúde na última semana, explica o médico Rogério de Jesus Pedro, professor de medicina na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas.

“A queda do número dessas solicitações indica diretamente que está tendo menor demanda de diagnósticos que chegam até o laboratório. A conclusão lógica é que o número de casos está diminuindo”, aponta.

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