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Santa Bárbara

Santa Bárbara tem aumento nas exportações e superávit na balança comercial

Depois de déficit em 2018, cidade registra superávit comercial de US$ 33 milhões neste ano, principalmente em função do aumento de 67% nas exportações

Por Marina Zanaki

25 de dezembro de 2019, às 09h32 • Última atualização em 25 de dezembro de 2019, às 16h49

A balança comercial de Santa Bárbara d’Oeste saiu de déficit em 2018 para superávit em 2019. O resultado está relacionado a um aumento de 67% nas exportações. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços e se referem ao período de janeiro a outubro.

Foto: Fernando Giordano / Divulgação
O destaque ficou para o setor de bombas, compressores e exaustores, que responde sozinho por 49% das exportações

A balança comercial da cidade saiu de déficit de US$ 24 milhões para superávit de US$ 33 milhões. Enquanto as importações registraram leve queda, as exportações saltaram. O destaque ficou para o setor de bombas, compressores e exaustores, que responde sozinho por 49% das exportações. Esse setor vendeu US$ 87 milhões esse ano, um crescimento de 64 mil por cento em relação ao mesmo período de 2019.

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O secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Bárbara d’Oeste, Miguel Brito, avalia que o resultado está relacionado a uma decisão estratégica de empresas da cidade que decidiram aproveitar um crescimento na demanda para o setor energético.

Ele diz que as empresas têm característica de produzir mercadorias de base para outras indústrias. Com a crise nacional a demanda por esse tipo de produto caiu.“É desenvolvimento de novos mercados aproveitando a retomada de crescimento nos Estados Unidos e Europa, que voltaram a crescer, voltaram a ter investimento”, comenta o secretário.

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“As empresas locais souberam desenvolver esse mercado e espero que tenham fincado a bandeira para não sair mais”, torce ele.

Brito explicou que os olhos da indústria barbarense se voltaram ao exterior, com o objetivo de desenvolver mercado, desde 2013. O aumento nas exportações é o início dos resultados dessa política, que ele acredita que deve crescer.

“Quando você desenvolve um cliente fora do país é mais custoso, mas depois a compra é certa e constante. Você tem uma renda que garante emprego local, garante comercio local. A indústria que exporta não vai ser tão afetada pela crise nacional quando houver”, finalizou.

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