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Covid-19

Santa Bárbara suspende aulas presenciais após regressão para fase emergencial

Secretaria de Educação vai antecipar recesso para que não haja perdas no calendário escolar

Por Leonardo Oliveira

12 de março de 2021, às 16h17

O prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan (PV), anunciou nesta sexta-feira (12) a suspensão das aulas presenciais na rede municipal de ensino da cidade a partir da próxima segunda-feira (15). A decisão foi motivada pela entrada de todo o Estado na fase emergencial do Plano São Paulo.

Durante sua participação semanal na Rádio Santa Bárbara FM 95.9, que é da prefeitura, Piovezan anunciou que a paralisação será de 15 dias, entre 15 de março e 1° de abril – o recesso do meio do ano será antecipado para que não haja perdas no calendário escolar de 2021.

Anúncio da paralisação foi feito pelo prefeito Rafael Piovezan – Foto: Prefeitura de Santa Bárbara/Divulgação

“A gente vai suspender. A recomendação do Governo do Estado é para que isso seja feito. Nós seguimos as orientações do Estado com uma análise muito próxima aqui de toda estrutura da Secretaria de Educação e Secretaria de Saúde”, afirmou o prefeito.

Ele ainda revelou que as escolas continuarão abertas para atender aos alunos vulneráveis e que precisam de alimentação. “Vamos distribuir os kits para todos aqueles que têm vulnerabilidade. A escola vai além só do conceito de aprendizagem. É uma importante estrutura social de redução da desigualdade”, acrescenta o prefeito.

Até então, Santa Bárbara d’Oeste era o único município da RPT (Região do Polo Têxtil) que tinha voltado com as aulas presenciais para algumas turmas e de maneira facultativa. O retorno aconteceu no dia 25 de fevereiro.

Nesta quinta-feira, o governador João Doria (PSDB) anunciou a entrada de todo o Estado de São Paulo na “fase emergencial” do Plano São Paulo entre 15 a 30 de março, para tentar conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19).

O Estado determinou a suspensão das aulas na rede estadual, antecipando períodos de recesso de abril e outubro, deixando a cargo dos municípios decidirem como as unidades municipais funcionariam, mas recomendou que as atividades fossem reduzidas ao mínimo possível para evitar aglomerações.

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