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Covid-19

Santa Bárbara busca importação de medicamentos para intubação

Município informou nesta terça-feira que há um “pequeno estoque” para os próximos dias, e que aguarda novas entregas

Por Marina Zanaki

14 de abril de 2021, às 07h42 • Última atualização em 14 de abril de 2021, às 10h48

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste aderiu a um processo de compra internacional de medicamentos para intubação de pacientes com o novo coronavírus (Covid-19), promovido pelo Governo de São Paulo.

A Secretaria de Saúde do município informou que há um “pequeno estoque” que garante o abastecimento desses remédios para os próximos dias, e que aguarda novas entregas.

Os sedativos para intubação de pacientes estão em falta no mercado em todo o País, diante da disparada na demanda provocada pelas internações pela Covid-19.

O AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Campinas, que está sendo usado como hospital de campanha, suspendeu novas internações por conta do estoque racionado de medicamentos para intubação.

O local possui sedativos para os pacientes que já estão internados, mas decidiu não receber mais ninguém diante da incerteza no fornecimento.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que busca medidas para abastecer a rede e disponibilizou aos hospitais estaduais e municipais a possibilidade de adesão para compra internacional de medicamentos para intubação.

A secretaria também tem cobrado o governo federal, mas a última entrega foi liberada no final de março com apenas 6% da demanda mensal.

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O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, possui estoque até o final do mês. Sumaré e Hortolândia garantem que não enfrentam situação de desabastecimento, mas não indicaram quanto tempo os estoques atuais devem durar. Nova Odessa não respondeu.

O chamado “kit intubação” é composto por medicamentos usados para sedar o paciente e relaxar os músculos, já que esse procedimento é invasivo e doloroso.

“O problema é depois da intubação, tem que manter a pessoa sedada, dormindo por semanas, com medicação contínua que está faltando. Na hora que começa a acordar naquela situação agita, arranca tubo, briga com respirador, entra em insuficiência respiratória e morre”, alertou o infectologista Arnaldo Gouveia Junior, membro do Comitê de Crise da Prefeitura de Americana, e médico da linha de frente.

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