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Santa Bárbara

Radares começam a ser instalados em Santa Bárbara

Cidade completa dois anos sem ação eletrônica em fevereiro, quando os aparelhos de fiscalização de trânsito estão previstos para funcionar

Por André Rossi

08 de janeiro de 2020, às 08h06 • Última atualização em 08 de janeiro de 2020, às 08h08

A empresa Perkons S/A iniciou nesta terça-feira a instalação dos equipamentos de fiscalização eletrônica de trânsito em Santa Bárbara d’Oeste. Antes previstos para entrarem em funcionamento no final deste mês, agora a expectativa da prefeitura é de que os aparelhos estejam operando até a primeira quinzena de fevereiro, quando a cidade completa dois anos sem fiscalização.

O vínculo com antiga fornecedora, DCT Tecnologia, venceu em fevereiro de 2018. A Perkons foi habilitada para operar os radares após um imbróglio judicial que começou em março do ano passado e só teve desfecho em novembro.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Av. Santa Bárbara é um dos pontos com radares, e no total serão 26 equipamentos em 16 pontos

No total, serão 26 equipamentos em 16 pontos da cidade. Entretanto, a prefeitura não vai divulgar a relação de vias que receberão os detectores de velocidade até a conclusão da implantação.

“A Secretaria de Segurança, Trânsito e Defesa Civil informa que os equipamentos de controle de velocidade devem entrar em funcionamento entre o final de janeiro e primeira quinzena de fevereiro. Ao todo 16 pontos receberão os novos equipamentos”, informou a prefeitura.

O secretário de Segurança, Trânsito e Defesa Civil, Rômulo Gobbi, confirmou ao LIBERAL apenas que a instalação desta terça começou pela Avenida Santa Bárbara, onde já existia a fiscalização por radar. As avenidas Bandeirantes e São Paulo também são outros pontos que devem manter os aparelhos.

“Nesses 16 pontos não é nada assim. fixo. É algo que pode aumentar, dependendo dos problemas. Os locais a gente preferiu não divulgar durante o trâmite da instalação. Fazer a divulgação com 100% de certeza. Sempre é possível ter alteração, mas a princípio são esses (já escolhidos)”, afirmou Gobbi.

Desde que o contrato com a DCT terminou, em fevereiro de 2018, a prefeitura publicou três editais para contratar o serviço. Os dois primeiros foram suspensos pela próprio Governo Denis Andia (PV) para revisão técnica.

Quando a licitação finalmente foi realizada, em fevereiro do ano passado, a DCT ofereceu o melhor preço, de R$ 1,3 milhão por ano, e foi a vencedora. Porém, no mês seguinte, a Perkons conseguiu na Justiça um mandado de segurança após apontar falta comprovação de capacidade técnica da concorrente.

Depois de sete meses com o caso travado na esfera judicial, a prefeitura decidiu revogar a habilitação da vencedora e convocou a Perkons para assumir o serviço. O contrato firmado é de um ano, prorrogável por mais três, ao custo de R$ 1,8 milhão por cada período de 12 meses.

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