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Alesp

Projeto quer transformar Festa Confederada em patrimônio cultural do Estado

Na Câmara, vereadora pede desde janeiro que símbolos racistas sejam retirados da festa

Por Pedro Heiderich

18 de novembro de 2021, às 07h58 • Última atualização em 18 de novembro de 2021, às 07h59

Bandeira é utilizada por grupos de supremacistas brancos e proibida em diferentes estados norte-americanos - Foto: Arquivo / O Liberal

Um projeto de lei quer transformar a Festa Confederada de Santa Bárbara d’Oeste em patrimônio cultural imaterial do Estado. O projeto é do deputado Gil Diniz (sem partido) e foi protocolado nesta semana na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). Já na câmara, a vereadora Esther Moraes (PL) pede desde janeiro para que símbolos racistas sejam retirados da celebração.

Além de ser declarada patrimônio cultural, a proposta do deputado busca “proteger” o evento, conforme consta no segundo artigo, que diz que a festa “não sofrerá impedimento ou restrição por parte do Poder Público” e quer penalizar o agente público que praticar as condutas vedadas.

Na justificativa, Gil Diniz diz que a Festa Confederada é a maior festa temática do interior e cita a importância de reavivar a história e cultura dos imigrantes norte-americanos.

João Leopoldo Padoveze, presidente da Fraternidade Descendência Americana, que organiza a festa, revelou ao LIBERAL que esteve no gabinete do deputado, que lhe adiantou a ideia do projeto. “Ajuda a preserva nosso patrimônio”.

Em janeiro, a vereadora Esther Moraes protocolou projeto de lei que proíbe eventos em Santa Bárbara com bandeiras, nomes, emblemas e outros símbolos que façam apologia a movimentos racistas.

Ou seja, o projeto não proíbe a festa, mas pede a retirada de símbolos dos confederados considerados racistas, como a bandeira. As comissões da Casa emitiram pareceres favoráveis.

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Uma audiência pública deve ser marcada para discutir o projeto antes de os vereadores votarem.

A prefeitura foi procurada e não se pronunciou.

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