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Santa Bárbara

Prefeitura quer fazer de usina histórica espaço de eventos

Ao LIBERAL, secretário de Cultura e Turismo revelou detalhes do projeto de remodelação da Usina Santa Bárbara; prefeitura realizará concurso de ideias

Por Leonardo Oliveira

15 de março de 2020, às 08h27 • Última atualização em 15 de março de 2020, às 08h52

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste quer restaurar os barracões da Usina Santa Bárbara.
Uma readaptação arquitetônica e estrutural do espaço está nos planos da administração para dobrar a área de uso e tornar o local uma importante fonte de renda para o município por meio da locação para a iniciativa privada.

O secretário municipal de Cultura e Turismo, Evandro Félix, revelou ao LIBERAL, com exclusividade, os detalhes do projeto de remodelação da usina histórica.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
O secretário de Cultura e Turismo de Santa Bárbara d’Oeste, Evandro Félix, na usina fundada há mais de 100 anos que é parte da história do município

Um concurso cultural será realizado para receber propostas de restauro. Aquele que apresentar a melhor ideia será contratado pela administração para colocar em prática as mudanças.

Teatro, centro de convenções e até mesmo uma escola de artes são sugestões de estruturas que podem ser construídas nos antigos barracões.

Evandro citou o exemplo do Engenho Central, de Piracicaba, que hoje possui um teatro utilizado para apresentações, como um modelo que pode ser seguido.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Usina tem problemas estruturais

Antes disso, porém, a luta da prefeitura é para atender aos requisitos de segurança. Há seis anos a área interna da usina foi interditada por falta de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Para a regularização, foi pedida uma verba de R$ 2,5 milhões ao governo federal no ano passado.

“A gente sabe que depois dos incidentes que aconteceram na Boate Kiss muita coisa mudou. Em virtude disso, o que antes era utilizado enquanto estrutura interna ficou obsoleto, porque muita coisa foi sendo exigida e precisa ser atendida, considerando a segurança do público”, disse o secretário.

Para continuar usando o espaço, a administração reformou o pátio da usina. É lá que os principais eventos na cidade são realizados. Segundo Evandro, essa foi a primeira etapa do projeto de remodelação.

Agora, se a verba federal vier, será usada para obras de combate a incêndio, instalação elétrica e prevenção de raios. Isso criaria condições para a reativação dos barracões.

Dar os requisitos de segurança necessários para que a parte interna seja liberada ao fluxo de pessoas é o segundo passo do projeto, o que já possibilitaria a ampliação da estrutura de festivais, como o Santa Bárbara Rock Fest, por exemplo.

“A gente consegue pensar em levar um palco para dentro, em construir uma praça de alimentação coberta, tudo isso gera renda”, ressalta o secretário.

Somente depois de concluída esta reforma é que será aberto um edital para receber propostas de restauro. Para viabilizar a execução das ideias, a administração deve recorrer a um novo pedido ao governo federal ou tentar parcerias com a iniciativa privada.

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“A gente já vem trabalhando para levar empresas para conhecer a Usina Santa Bárbara. Estamos trabalhando em outro lado para fazer com que aquele espaço seja capitalizado. Existem inúmeras oportunidades para conseguir recurso. Nosso objetivo é não ficar parado”, diz Evandro.

Outra consequência buscada com a reestruturação da usina é ampliar o potencial de arrecadação. Hoje, ela já é locada para eventos particulares, mas Evandro acredita que mais empresas se interessariam em utilizar o local caso os barracões fossem reativados.

“Todo recurso advindo da locação da Usina Santa Bárbara vai para o fundo municipal de cultura. Ele é responsável por manter oficinas culturais. Quando a gente consegue criar um equipamento rentável, conseguimos gerar mais cultura, mais conhecimento e ofertar ainda mais oportunidades à população”, afirma.

Além da Capa, o podcast do LIBERAL

A edição desta semana do podcast “Além da Capa” fala sobre a pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, e seus impactos nas cidades que fazem parte da RPT (Região do Polo Têxtil). Ouça:

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