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Projeto

Prefeitura negocia vinda de empresas para região da Usina Santa Bárbara

Já houve tratativas com universidades e estabelecimentos do ramo gastronômico para ocupar o espaço

Por Leonardo Oliveira

29 de novembro de 2020, às 08h04

Transformar a região da Usina Santa Bárbara em um polo turístico para estabelecimentos gastronômicos e na área de negócios é um dos objetivos traçados pela Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste nos últimos anos. E já há tratativas com a iniciativa privada para tirar esse projeto do papel.

Em março, o LIBERAL noticiou que a prefeitura buscava recursos com o governo federal para colocar a ideia em prática, ao mesmo tempo em que também buscava por empresas. Oito meses depois, o recurso público ainda não veio, mas o município acelerou as conversas com a iniciativa privada.

Casarão Amarelo, na área da usina, pode vir a integrar polo turístico – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Já houve tratativas com instituições de ensino superior e comércios do setor gastronômico interessados em se instalar na região da usina, além de startups que possam usar o espaço como um vetor de negócios, afirmou o secretário de Cultura e Turismo, Evandro Félix ao LIBERAL.

“Há empresas que demonstraram interesse por aquela região. São tratativas. Quando se trata da estrutura do município, a gente faz as apresentações, mostra o espaço e inicialmente muitas delas optam pela a realização de eventos no pátio da usina”, disse Evandro.

Atualmente, a área onde ficam os barracões da usina pertence ao município, enquanto que a parte externa, onde estão as residências, a igreja e o Casarão Amarelo, é de propriedade do Grupo Bertol. A ideia da prefeitura é que a remodelação envolva as duas áreas.

É nos imóveis do Grupo Bertol que a prefeitura vislumbra receber restaurantes ou startups, segundo o secretário. “Nós, enquanto município, estamos estreitando esse diálogo e nos aproximando para que aquela região como um todo se desenvolva”, acrescenta.

Já no interior dos barracões, a expectativa é por ampliar a gama de eventos recebidos e aumentar a receita das atividades realizadas no espaço.

O secretário lembra que a concretização desse plano deve acontecer a médio prazo. “Esse não é um processo de uma hora para outra que acontece. Acredito que, em três anos, a gente vai ter aquele espaço transformado”, estipula Evandro.

A remodelação da usina está em andamento há alguns anos, com a reforma do pátio, que passou a ser usado para receber os eventos do calendário barbarense, já que os barracões internos precisam de reformas estruturais por não possuírem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

Com a pandemia, a programação no espaço foi interrompida, cessando a arrecadação, mas já há negociações para o calendário de 2021.

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