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Apelo

Prefeitura de SB pede que Raízen fiscalize queimadas em áreas de plantio de cana

Foram 22 focos registrados esse mês; empresa informa que monitora canaviais diariamente e faz combate

Por George Aravanis

20 de maio de 2020, às 08h48 • Última atualização em 20 de maio de 2020, às 08h49

Com 22 focos de incêndio registrados neste mês, mais de um por dia, a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste fez um apelo à empresa Raízen para que fiscalize as queimadas em áreas de plantio de cana.

Imagem aérea de Santa Bárbara mostra queimada no último sábado; situação eleva poluição – Foto: Fernando Giordano/Divulgação

A administração diz que as chamas se intensificam em um período “delicado” por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), já que o vírus pode afetar o sistema respiratório – e a fumaça proveniente dos incêndios também. A empresa diz que monitora diariamente seus canaviais e combate o fogo.

A prefeitura diz que enviou o ofício na última sexta por causa do aumento nos incêndios – O LIBERAL questionou, mas o governo não informou qual foi o número de casos no mesmo período do ano passado, para comparar com os registrados em 2020.

Segundo a prefeitura, os episódios registrados demonstram “de forma inequívoca” que não são “queimadas pontuais e isoladas, comuns em períodos de estiagem”, e sim incêndios nos canaviais, atingindo grandes extensões, com consequente poluição atmosférica.

Por meio de sua assessoria, a prefeitura informou que todo caso do tipo registrado em canaviais é imediatamente comunicado à Raízen. Segundo a prefeitura, não houve flagrante de ninguém ateando fogo até o momento.

Resposta

A Raízen informou, em nota, que monitora diariamente os canaviais para combater incêndios de origem desconhecida ou acidental, como aqueles causados por fogueiras ou cigarros perto de cidades e rodovias.

Sobre a incidência de focos registrados em Santa Bárbara, a empresa informou que, devido ao período de seca, intensificou os cuidados e a fiscalização, disponibilizando brigadas específicas com carros leves para alcançar os locais de incêndio rapidamente.

Disse ainda que comprou novos abafadores e caminhões pipa para esta área e que, quando necessário, utiliza as melhores técnicas para combater as chamas em seus canaviais.

A empresa ainda disse que não queima cana e que segue estritamente as diretrizes do Protocolo Agroambiental – Etanol Mais Verde, que determina a eliminação do uso do fogo na colheita no Estado de São Paulo.

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