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Santa Bárbara

Prefeitura de Santa Bárbara confirma três casos de Covid-19 em funcionários de creche

Ao todo, dez pessoas foram afastadas, já que houve sete suspeitos para a doença, diz executivo

Por Leonardo Oliveira

18 de fevereiro de 2021, às 20h22 • Última atualização em 18 de fevereiro de 2021, às 20h37

Funcionários questionam a necessidade de irem até a creche, já que as aulas ainda não começaram - Foto: Marcelo Rocha - O Liberal.JPG

Três casos do novo coronavírus (Covid) foram registrados na EMEI (Escola Municipal de Ensino Infantil) Vanderley Matarazzo, no Conjunto Angelo Giubbina, em Santa Bárbara d’Oeste. A informação é da Secretaria de Educação da cidade, que também recebeu sete notificações de casos suspeitos.

Segundo o executivo, os dez servidores foram afastados e não houve alteração no prazo de início das aulas presenciais. “Todas as providências sanitárias foram tomadas e os servidores afastados. Por enquanto, o retorno das aulas presenciais na unidade está mantido para o dia 25, seguindo todos os protocolos de segurança”, diz a nota enviada à reportagem.

O LIBERAL apurou que os casos foram registrados no início do mês e as servidoras que tiveram a confirmação para a doença já retornaram ao trabalho nesta semana. Há cozinheiras, empregadas da área da limpeza e secretárias entre as infectadas.

O caso veio à tona depois que o vereador Celso Ávila (PV) divulgou um vídeo e protocolou um requerimento na Câmara cobrando informações sobre a situação. O LIBERAL conversou na tarde desta quinta com duas funcionárias e uma outra pessoa ligada à escola. Eles questionam o protocolo adotado pela Secretaria de Saúde na condução dos casos suspeitos e confirmados.

Os relatos são de que foram quatro funcionárias detectadas com a doença e que elas foram afastadas no mesmo período, em 1° de fevereiro, após terem sintomas nos dias anteriores. Todas fizeram exames para detecção do vírus e receberam a ordem para ficar em casa.

Uma das servidoras, no entanto, teria sido liberada para voltar ao trabalho nove dias depois de ter feito o exame e sem ter recebido o resultado ainda, acusam as fontes ouvidas. Após dois dias de trabalho foi novamente afastada até que se cumprisse 14 dias de isolamento.

O diagnóstico positivo para a doença só teria sido revelado após todas terem cumprido o período em casa e retornado ao trabalho, no último dia 15, ainda segundo servidoras.

“Estamos com medo, porque em uma semana foram embora três com sintomas do Covid, depois na outra semana mais duas. O filho de uma das funcionarias também começou com sintomas na semana passada e internou ontem no hospital de campanha com falta de ar”, disse uma servidora ao LIBERAL.

Funcionários também questionam a necessidade de irem até a creche, já que as aulas ainda não começaram e o local está passando por reformas. “As cozinheiras não tem nada pra fazer. Ficam a maioria do tempo sentada, porque tá tudo limpo, não tá cozinhando. Não tem aluno, então não tem comida pra fazer”, disse uma servidora.

A reportagem teve acesso a uma mensagem que teria sido enviada a um grupo de WhatsApp pela direção da escola, dispensando do trabalho as funcionárias até o dia 1° de março por conta das reformas que estão sendo feitas na unidade.

A prefeitura, no entanto, não confirma essa informação e ressalta que a previsão do retorno presencial às aulas segue agendado para o próximo dia 25.

Sobre os protocolos, a prefeitura afirmou que ele está sendo seguido à risca pela Secretaria de Educação. “Todos os materiais e insumos necessários estão sendo oferecidos e as escolas estão preparadas para receber esses alunos com segurança”, informou o executivo.

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