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Santa Bárbara

Piovezan diz que demora em PS é pontual e atribui alta demanda à volta às aulas

Pais relataram demora de 6 horas para atendimento no pronto-socorro Afonso Ramos em Santa Bárbara

Por Maria Eduarda Gazzetta

11 de dezembro de 2021, às 16h22 • Última atualização em 11 de dezembro de 2021, às 16h23

Pais relataram à reportagem nesta sexta-feira (10) demora de cerca de seis horas para conseguir atendimento - Foto: Marcelo Rocha - O Liberal.JPG

O prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan (PV) disse que a demora de seis horas no atendimento pediátrico no pronto-socorro Afonso Ramos, registrada nos últimos dias, foi pontual. O chefe do executivo disse, ainda, que a alta demanda está relacionada à problemas de saúde por conta do retorno das crianças às aulas e à migração de pais de municípios vizinhos para a unidade médica.

Pais relataram à reportagem nesta sexta-feira (10) demora de cerca de seis horas para conseguir atendimento com médicos pediatras na unidade e relataram o problema como “descaso”.

Na manhã deste sábado (11), o chefe do executivo disse ao LIBERAL que particularmente na última sexta e no dia anterior, o pronto-socorro registrou 200 atendimentos pediátricos, número considerado elevado.

“Esse é o maior patamar da história de atendimento de pediatria, isso não é pouca coisa. Estamos estruturando, preparando para resolver de forma definitiva essa questão dos pediatras”, disse Piovezan.

O prefeito explicou que a prestação de serviços de atendimento médico pediátrico de urgência nos prontos-socorros é ofertado por empresa contratada pela administração municipal. No entanto, o chefe do executivo afirmou que não foi registrada nenhuma situação em que o local tinha ausência de médicos atendendo.

Sobre a alta demanda na procura pelo atendimento no pronto-socorro, Rafael Piovezan também disse que elevação está atrelada ao retorno dos estudantes às aulas, além da migração de pais de municípios vizinhos pelo atendimento médico na cidade.

“O retorno às aulas faz com que [as crianças] tenham contato com vírus e bactérias. Elas vão acabar sofrendo um pouco mais com gripes e resfriados, é algo difícil de prever. Também temos cerca de 20 a 30% da migração de pessoas de outras cidades para atendimento”, finalizou o prefeito.

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