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Coronavírus

Pedagoga de Santa Bárbara vai a Itália e é orientada a voltar ao Brasil

Moradora de Santa Bárbara esteve na Itália para um curso marcado há um ano, mas evento foi cancelado após casos de coronavírus no país europeu

Por Marina Zanaki

29 de fevereiro de 2020, às 11h02 • Última atualização em 29 de fevereiro de 2020, às 13h01

A pedagoga Ericka Correa Vitta, de Santa Bárbara d’Oeste, viajou até a Itália no último domingo para participar de um curso na área educacional. Contudo, em função da circulação de casos de coronavírus no país, foi orientada pelo governo italiano a retornar para o Brasil “o mais rápido possível”.

O curso teria início no dia 23 de fevereiro e se encerraria ontem, mas foi suspenso. Ele seria realizado na província Régio da Emília, na região norte do país – exatamente onde está ocorrendo a circulação do novo vírus.

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Foto: Bruno Rocha / Fotoarena / Estadão Conteúdo
Mulher se protege com máscara na Av. Paulista, região central de São Paulo: Estado ainda analisa outros 66 casos suspeitos

A pedagoga ficaria até o dia 5 de março no país europeu, mas após a orientação começou a procurar passagem de volta. “Estávamos no hotel, teríamos o coquetel da abertura do curso, e a presidente da escola anunciou o cancelamento. Foi um transtorno enorme, a orientação que recebemos foi para deixar o país o mais rápido possível”, explicou.

Participariam do curso cerca de 170 profissionais da América Latina, 66 deles do Brasil. Ericka conseguiu uma passagem de volta e retornou para casa na última quarta-feira. A pedagoga disse que está bem e não apresentou nenhum sintoma de gripe.

Ela contou que participou da primeira etapa desse curso no ano passado, e que se planejou por um ano para retornar à Itália para o aprofundamento do conteúdo. A província onde Ericka estava faz parte da região Emília Romana, cuja capital é Bolonha. O local é internacionalmente reconhecido por estudos na área educacional.

“O governo italiano agiu com rapidez, imediatamente fecharam escolas, acho que foi muito bom. Não adianta fazer o curso se não tiver visitas nas escolas, e de que adianta ficar lá se estou correndo risco de vida? O bom é saber que consegui voltar e que estou no Brasil”, disse ao LIBERAL.

Desde o final de semana, quando a Itália começou a divulgar o número de casos e passou a adotar medidas de segurança, foram registrados 888 pacientes infectados e 21 mortes no país.

O governo colocou diversas cidades em quarentena, impedindo entrada e saída de pessoas. Além disso, fechou pontos turísticos, escolas, cancelou as comemorações e orientou a população a não sair de casa.

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