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SB 203 anos

Mais de dois séculos de curiosidades sobre Santa Bárbara

Historiador lista algumas curiosidades históricas do município que valem a pena serem contadas novamente

Por Natália Velosa*

06 de dezembro de 2021, às 08h40 • Última atualização em 06 de dezembro de 2021, às 08h41

Com 203 anos repletos de histórias, muitas memórias contribuíram para a formação de Santa Bárbara d’Oeste. O historiador Antonio Carlos Angolini lista para a reportagem do LIBERAL algumas curiosidades históricas do município que valem a pena serem contadas novamente. 

Primeiro carro nacional

A fabricação do primeiro carro nacional foi em Santa Bárbara d’Oeste, em 1955, pelas Indústrias Romi, com o Romi-Isetta. O carro era pequeno, tinha 2,28 metros de comprimento e 1,38 metro de largura, e a velocidade máxima chegava a 85 km/h, com um câmbio de quatro marchas. O lançamento oficial do veículo aconteceu em São Paulo, em 5 de setembro de 1956.

Romi-Isetta, fabricado em Santa Bárbara, foi o primeiro carro nacional – Foto: Fundação Romi – Centro de Documentação

Primeira bomba de gasolina

A primeira bomba de gasolina foi inaugurada por volta de 1930, na esquina da Rua Floriano Peixoto com a Praça Central, em frente à Casa Sans. Como não havia muitos carros na cidade, era de vez em quando que paravam para abastecer.

D’Oeste

Santa Bárbara recebeu esse nome por conta da santa da qual a fundadora da cidade, Dona Margarida, era devota. O “d’Oeste” veio como forma de diferenciar das outras cidades, por um decreto de 1944. Provavelmente, a referência veio porque a cidade estava a oeste do Rio de Janeiro, que era capital do Brasil na época.

Primeira placa de trânsito

Em 1961, foi inaugurada a primeira placa de trânsito da cidade, por iniciativa do Lions Clube. A placa com o sentido de mão única foi instalada na Rua Dona Margarida, em frente à papelaria Cruzeiro. Entre muitos presentes, havia um padre que benzia a placa.

Primeiro semáforo

Em 31 de agosto de 1952 foi inaugurado o 1º semáforo da cidade. Ele foi instalado na Rua Prudente de Moraes, esquina com a Rua Dona Margarida. O semáforo, porém, era manual: precisava de um guarda no local para manuseá-lo. A alegria durou pouco, porque não havia carros suficientes na cidade para torná-lo útil e logo foi retirado.

Plantação de melancia – Foto: Centro de Documentação / Fundação Romi

Terra da Melancia

Os imigrantes dos EUA trouxeram com eles sementes de melancia para plantio. Eles escolheram a cidade por conta das semelhanças com o Alabama. A produção foi tanta que posteriormente o município ficaria conhecido como “terra das melancias”. O inusitado é que no século 19, com a febre amarela, a cidade ficou proibida de vender a fruta, pois acreditavam que ela seria um possível vetor da doença.

*Estagiária, sob supervisão de Bruno Moreira

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