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Santa Bárbara

Investigação sobre morte de jovem leva DIG à ‘casa bomba’ em Santa Bárbara

Suspeito de matar Akauane teria envolvimento com facção e casa seria usada para preparo de drogas

Por Maria Eduarda Gazzetta

08 de dezembro de 2021, às 17h38 • Última atualização em 08 de dezembro de 2021, às 18h36

A investigação sobre a morte da jovem Akauane Liandra Rodrigues, de 21 anos, assassinada a tiros em outubro do ano passado, levou a equipe da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana a uma “casa bomba” em Santa Bárbara d’Oeste, na tarde desta quarta-feira (8).

A operação contou com apoio da Delegacia de Polícia de Nova Odessa, de Cosmópolis e do Canil da Gama (Guarda Municipal de Americana).

Akauane foi baleada quando saía de uma festa privada no bairro Cândido Bertine II. O suposto atirador, segundo a polícia, é Adriano Alves, de 38 anos, com quem a jovem mantinha um relacionamento. Ele teria atingido Akauane sem querer. Adriano, no entanto, foi preso em janeiro deste ano suspeito do homicídio da jovem e de tráfico de drogas.

Akauane Liandra Rodrigues foi baleada nas costas, chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento – Foto: Reprodução – Facebook

De acordo com informações prestadas pela DIG ao LIBERAL, no dia da prisão do suspeito, os policiais apreenderam celulares e computadores. As informações obtidas nos equipamentos, desencadearam a operação desta quarta-feira, batizada de “Duo Later”, que tinha como principal objetivo prosseguir com as investigações da morte da jovem e sobre o envolvimento de suspeitos com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua dentro e fora dos presídios.

Para isso, as equipes cumpriram sete mandados de busca e apreensão em Americana, Limeira e Santa Bárbara, quando chegaram à “casa bomba”, no bairro Jardim Europa. O termo é usado pelos policiais para locais que são usados para preparo de drogas para a venda.

Na residência, os policiais encontraram aproximadamente 6 kg de cocaína, pasta base e crack, milhares de microtubos para acondicionar droga, substâncias usadas para misturar o entorpecente, além de uma pistola calibre 380, com numeração raspada.

Na residência, os policiais encontraram aproximadamente 6 kg de cocaína, pasta base e crack – Foto: Divulgação – Polícia Civil

Ainda na casa, uma enfermeira de 51 anos foi presa e não esclareceu aos policiais sobre a procedência das drogas e da arma. Na residência foram encontradas cartas de correspondência entre a enfermeira e o suspeito da morte de Akauane. A enfermeira foi presa.

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