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Habitação

Governo estuda verticalizar moradias com entrega atrasada em Santa Bárbara

Obras previstas para acabarem no fim do ano, ainda nem sequer foram iniciadas

Por Pedro Heiderich

15 de maio de 2021, às 08h13 • Última atualização em 15 de maio de 2021, às 08h34

O Governo do Estado de São Paulo estuda verticalizar moradias populares com entregas atrasadas de um conjunto de 192 apartamentos populares no Conjunto Habitacional Roberto Romano em Santa Bárbara d’Oeste.

Nem prefeitura e nem Estado deram prazo para início de obras – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

As moradias populares foram anunciadas em setembro de 2019, como parte da primeira fase do programa habitacional Nossa Casa. Após atrasos causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as obras, previstas para acabarem em 2021, ainda não começaram.

Em nota ao LIBERAL, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) revelou que estão sendo realizados estudos “para o melhor aproveitamento físico do terreno do futuro empreendimento, o que inclui a possibilidade de transformar o conjunto que seria horizontal em um conjunto vertical”.

A Prefeitura de Santa Bárbara disse que Estado e município seguem trabalhando no projeto.

“Quando teve início, o projeto previa a construção de 196 casas em um terreno doado pela Prefeitura ao lado do Conjunto Roberto Romano. Posteriormente, a CDHU decidiu alterar o projeto para moradias verticais e segue em tramitação”.

Nem prefeitura e nem Estado deram previsão de início ou final das obras.

Conforme noticiado pelo LIBERAL no fim de março, a entrega do projeto já estava atrasada. Na época, ainda não se cogitava a verticalização e a prefeitura alegou que o atraso se deu por conta da pandemia e prorrogou o prazo de entrega.

Uma empresa foi contratada em agosto de 2019 para o serviço, com prazo de entregar o documento em até 180 dias a partir da emissão da ordem de serviço. O cronograma não foi cumprido e foi necessário aditar (renovar) o contrato.

Foram três aditamentos – em junho e outubro do ano passado e, o último, em fevereiro deste ano. A empresa terá 270 dias, prazo que começou a contar no mês passado, para finalizar o projeto básico, ou seja, a obrigação dela é entregar o documento até novembro deste ano.

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