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Jade

DAE vai contratar empresa para acabar com odor em ETE de condomínio

Morador relata ser impossível abrir a janela do apartamento por conta do mau cheiro; situação foi revelada pelo LIBERAL em 2019

Por Leonardo Oliveira

27 de fevereiro de 2020, às 11h49 • Última atualização em 28 de fevereiro de 2020, às 10h02

O DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Santa Bárbara d’Oeste vai contratar uma empresa para neutralizar o mau cheiro causado pela ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) que atende ao Condomínio Jade, no Jardim das Orquídeas.

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O pregão presencial foi realizado nesta quinta-feira, mas as duas empresas que compareceram foram consideras inabilitadas. Foi dado um prazo de oito dias úteis para um novo pregão.

Uma empresa será contratada através de licitação, na modalidade pregão presencial, e aquela que oferecer o melhor preço assume o serviço, desde que cumpra os pré-requisitos do edital e tenha documentação aprovada pela autarquia.

Foto: Leonardo Oliveira / O Liberal_19.07.2019
Estação atende ao Condomínio Jade, no Jardim das Orquídeas

A vencedora do certame fornecerá e instalará equipamentos e acessórios, como bicos aspersores de reserva e produto neutralizador de odores. Depois da manutenção, terá que fazer uma visita técnica mensal e sempre quando forem solicitadas manutenções corretivas. O prazo para atendimento é de até 48 horas depois do chamado.

A autarquia estima um valor de R$ 77,5 mil por 12 meses de contrato. A ETE Jade será desativada quando a ETE Barrocão estiver pronta. “Até que isso ocorra, o DAE estará tomando todas as medidas para manter o bom funcionamento”, diz um comunicado da autarquia.

Irregular

O LIBERAL mostrou com exclusividade, em agosto do ano passado, que a estação funcionava de maneira irregular e atrapalhava a rotina dos moradores do local. Extravasamento de esgoto, emissão de ruídos e, principalmente, o forte odor eram as reclamações.

Um morador entrevistado na época disse que tinha vergonha de convidar amigos e familiares para ir até seu apartamento por causa da situação e que temia que os problemas afetassem a saúde da mulher e da filha.

Em setembro, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) emitiu a licença de operação para a estação funcionar, mas os problemas continuaram, segundo o empresário Gabriel dos Reis, de 28 anos, que mora no local.

“Tem dia que sai lágrima dos olhos. Já fiz diversas reclamações no DAE e na Cetesb e nenhuma solução. Fora as espumas voando de noite. Total falta de respeito com os moradores do condomínio”, disse ao LIBERAL nesta quinta-feira.

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