24 de abril de 2024 Atualizado 11:13

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Santa Bárbara

Com obras paradas desde 2012, UPA vai virar UBS no Santa Rita

Duas construtoras foram habilitadas para assumirem o serviço; mudança tem aval do Ministério da Saúde

Por André Rossi

25 de dezembro de 2019, às 08h51 • Última atualização em 25 de dezembro de 2019, às 16h49

Paralisada em 2012, a obra da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Rita, em Santa Bárbara d’Oeste, deve ser retomada no início do ano que vem, mas com destinação diferente. O prédio será adaptado para funcionar como UBS (Unidade Básica de Saúde), mudança que a prefeitura negociava com o Ministério da Saúde desde 2018.

Foto: João Carlos Nascimento/O Liberal
Prédio que seria de UPA, no Jardim Santa Rita, tem obras pela metade; entrega era prevista para 2012

No Diário Oficial do dia 18 deste mês, foi publicada a habilitação de duas empresas que participaram da licitação para assumir o serviço: A.C. Camargo Construções e Obrafort Engenharia e Construções. Ambas tiveram cinco dias úteis para recurso.

Receba as notícias do LIBERAL pelo WhatsApp

Agora, as empresas serão convocadas para apresentação das propostas financeiras. Ainda não há um cronograma definido para início e término da obra.

O prazo original de entrega da UPA era agosto de 2012. Entretanto, após o contrato com a empreiteira responsável ser rescindido, a obra foi interrompida e seguia sem data para ser retomada. Desde então o local foi alvo de reclamações dos moradores do bairro por conta do estado de abandono, como mostrado pelo LIBERAL em diversas oportunidades.

Ouça o “Além da Capa”, um podcast do LIBERAL

Desde o ano passado a prefeitura negociava com o Ministério da Saúde para retomar as obras, mas com outra destinação. O entendimento da Secretaria de Saúde da cidade é de que o modelo de UPA 24 horas seria inviável naquela região.

“O Ministério da Saúde já autorizou [mudar de UPA para UBS]. No local será implantada uma UBS com referência pediátrica. Sobre o custo, as propostas financeiras ainda serão abertas”, informou a prefeitura.

Em janeiro, o governo Denis Andia (PV) assinou contrato com uma empresa para cuidar da vigilância e segurança patrimonial desarmada do prédio. O vínculo termina no início do ano e custou R$ 189 mil aos cofres públicos.

Até então o serviço de segurança era realizado por funcionários públicos. Com a terceirizada, quatro funcionários trabalham em esquema de escala, 24 horas por dia, sete dias por semana, para realizar a fiscalização do prédio que está vazio.

Publicidade