Santa Bárbara
Com obras paradas desde 2012, UPA vai virar UBS no Santa Rita
Duas construtoras foram habilitadas para assumirem o serviço; mudança tem aval do Ministério da Saúde
Por André Rossi
25 de dezembro de 2019, às 08h51 • Última atualização em 25 de dezembro de 2019, às 16h49
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/s-barbara/com-obras-paradas-desde-2012-upa-vai-virar-ubs-no-santa-rita-1125879/
Paralisada em 2012, a obra da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Rita, em Santa Bárbara d’Oeste, deve ser retomada no início do ano que vem, mas com destinação diferente. O prédio será adaptado para funcionar como UBS (Unidade Básica de Saúde), mudança que a prefeitura negociava com o Ministério da Saúde desde 2018.
No Diário Oficial do dia 18 deste mês, foi publicada a habilitação de duas empresas que participaram da licitação para assumir o serviço: A.C. Camargo Construções e Obrafort Engenharia e Construções. Ambas tiveram cinco dias úteis para recurso.
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Agora, as empresas serão convocadas para apresentação das propostas financeiras. Ainda não há um cronograma definido para início e término da obra.
O prazo original de entrega da UPA era agosto de 2012. Entretanto, após o contrato com a empreiteira responsável ser rescindido, a obra foi interrompida e seguia sem data para ser retomada. Desde então o local foi alvo de reclamações dos moradores do bairro por conta do estado de abandono, como mostrado pelo LIBERAL em diversas oportunidades.
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Desde o ano passado a prefeitura negociava com o Ministério da Saúde para retomar as obras, mas com outra destinação. O entendimento da Secretaria de Saúde da cidade é de que o modelo de UPA 24 horas seria inviável naquela região.
“O Ministério da Saúde já autorizou [mudar de UPA para UBS]. No local será implantada uma UBS com referência pediátrica. Sobre o custo, as propostas financeiras ainda serão abertas”, informou a prefeitura.
Em janeiro, o governo Denis Andia (PV) assinou contrato com uma empresa para cuidar da vigilância e segurança patrimonial desarmada do prédio. O vínculo termina no início do ano e custou R$ 189 mil aos cofres públicos.
Até então o serviço de segurança era realizado por funcionários públicos. Com a terceirizada, quatro funcionários trabalham em esquema de escala, 24 horas por dia, sete dias por semana, para realizar a fiscalização do prédio que está vazio.